Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil
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Pré-Modernismo no Brasil
O Pré-Modernismo foi um período literário em que surgiram as diversas faces da realidade brasileira. Por isso, as obras foram classificadas como pré-modernistas.
- Interesse pela Realidade Brasileira: Mostrava o dia a dia dos brasileiros, originando obras de nítido caráter social.
- Busca de linguagem simples e coloquial: Literatura engajada (ideológica/participativa) em que a preocupação artística (criatividade) divide espaço com fatos políticos, sociais e econômicos.
Principais Autores do Pré-Modernismo
Augusto dos Anjos (poema "Saudade"), Lima Barreto (romance "O Triste Fim de Policarpo Quaresma").
Monteiro Lobato
- Urupês (1918): Aborda a decadência da agricultura no Vale do Paraíba, após o ciclo do café.
- Ideias de Jeca Tatu (1919): História de Vilela, Camilo e Rita envolvidos em um triângulo amoroso.
- O Sítio do Pica-Pau Amarelo
Euclides da Cunha
Os Sertões (1902): dá início ao que se chama de Pré-Modernismo na literatura brasileira, revelando, às vezes com crueldade e certo pessimismo, o contraste cultural nos dois "Brasis": o do sertão e o do litoral.
- A Terra: descreve o cenário em que se desenrolou a ação.
- O Homem: completa a descrição do cenário com a narrativa das origens de Canudos.
- A Luta: é a mais importante, constituída da narrativa das quatro expedições do Exército enviadas para sufocar a rebelião de Canudos.
Modernismo no Brasil
O Modernismo foi um movimento literário e artístico (séc. XX) com o objetivo de romper com o tradicionalismo.
Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna inicia a Primeira Fase do Modernismo, ou Fase Heróica (1922-1930), caracterizada por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética, que se beneficia pelas estreitas relações com as vanguardas europeias (cubismo, futurismo, surrealismo, etc.). Algumas dessas mudanças são: a liberdade formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização do cotidiano e a reescritura de textos do passado.
- Música: Villa-Lobos, Guiomar Novaes.
- Pintura: Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Anita Malfatti.
- Escultura: Victor Brecheret.
- Literatura: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado.
Fernando Pessoa
Manuel Bandeira
"Os Sapos": É uma sátira ao Parnasianismo, corrente estilística da época. Joga com as palavras à maneira dos parnasianos, colocando pontos essenciais e características importantes defendidas e cultuadas por eles; isto é: sonoridade, métrica regular, etc.