Princípios de Acústica, Iluminação e Eficiência Energética em Edificações
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Acústica em Edificações
- O formato do auditório é crucial para a qualidade acústica e a visibilidade do público.
- Auditórios para fala (palestras):
- Requerem menos reverberação para clareza da fala.
- O formato de leque otimiza a área e a visibilidade.
- Pode ser necessário aumentar o volume do som.
- Auditórios para concertos (música):
- Beneficiam-se de mais reverberação para enriquecer o som.
- O formato retangular com pé-direito alto é ideal.
- Tempo de reverberação:
- Curto: menos reverberação.
- Longo: mais reverberação.
- A audibilidade de uma fonte sonora a 30 metros de distância pode variar, tornando-se inaudível dependendo das condições.
- A propagação do som em ambientes externos é otimizada na direção do vento.
- Materiais porosos absorvem sons agudos, contribuindo para o controle acústico.
Iluminação Natural e Artificial
- O plano de trabalho de um local deve atender à necessidade mínima de fluxo luminoso por unidade de área, cujo parâmetro é a iluminância.
- As fachadas norte recebem maior incidência de luz natural anualmente, comparativamente às fachadas sul, leste e oeste.
- A forma das aberturas pode influenciar significativamente as zonas de sombreamento dos ambientes internos.
- Venezianas e prateleiras solares fixas podem servir como superfícies refletoras para otimizar a distribuição da luz natural.
- Uma bay-window (janela saliente) permite uma melhor distribuição de luz no ambiente do que uma única janela.
- Elementos comuns para iluminação natural incluem:
- Domus (claraboias)
- Prateleiras solares (para criar reflexo e direcionar a luz)
- Sheds (coberturas em dente de serra)
- Em salas de reunião, o conforto visual pode ser reduzido ao amanhecer devido à incidência solar direta.
- Esquadrias adequadas são essenciais para o controle da luz natural e o conforto térmico.
Eficiência Energética em Edificações
- A eficiência energética busca a otimização dos processos de transformação, transporte e utilização de recursos.
- O sistema de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) classifica edifícios em níveis: Prata, Ouro e Platina.
- O PROCEL-EDIFICA é o Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C).
- As fontes energéticas devem ser escolhidas com vistas à minimização das emissões de gases poluentes.
- Em climas tropicais, a orientação Leste-Oeste requer atenção especial para controle solar e ganhos térmicos.
- A utilização de matérias-primas locais contribui para a sustentabilidade e redução da energia incorporada.
- O condicionamento ambiental artificial deve ser minimizado através de soluções passivas de projeto.
- A distribuição percentual do consumo de energia em edifícios pode ser tipicamente:
- Envoltório (paredes, telhado, janelas): 30%
- Iluminação: 30%
- Ar condicionado: 40%
- O consumo individual de equipamentos e os hábitos de uso dos ocupantes impactam significativamente a eficiência energética.
- Sistemas solares ativos: utilizam coletores solares para aquecimento de água.
- Sistemas solares passivos: empregam materiais isolantes e estratégias de projeto para controle térmico.
- Estratégias proativas incluem o gerenciamento eficiente de sistemas como elevadores.
- Telhados verdes contribuem para o isolamento térmico, redução do escoamento de água da chuva e melhoria da qualidade do ar.
- Esquadrias de madeira são melhores isolantes térmicos e acústicos do que as de alumínio, especialmente quando associadas a vidros duplos com camadas internas de ar.