Princípios para uma Educação Inclusiva Eficaz

Classificado em Desporto e Educação Física

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  • Ter como filosofia da educação a base teórica construtivista, que leva em conta as diferenças na aprendizagem dos indivíduos. Esse primeiro passo inspira todos, porque o trabalho de inclusão só se torna possível se orientado por uma proposta teórica condizente com suas finalidades.
  • Conscientizar a comunidade – alunos, pais, sobretudo – sobre o fato de que o deficiente não vai atrapalhar a aprendizagem dos outros alunos, e sim, ajudá-los a vivenciar uma nova experiência como ser humano solidário e respeitador das diferenças.
  • Ter uma equipe de professores e funcionários preparada para lidar com situações inusitadas. Por exemplo, um aluno que necessita de ajuda para usar o banheiro ou outro que prefira estar a maior parte do tempo fora da sala de aula.
  • Matricular os alunos com deficiência nas classes correspondentes à sua idade cronológica, para que construam, ainda que em defasagem mental, uma idade social. A convivência com colegas da mesma faixa etária possibilita ao portador da deficiência a inserção em um grupo social que lhe é próprio.
  • Não priorizar a aprendizagem dos conteúdos educacionais em detrimento à aprendizagem da vida.
  • Elaborar o plano didático não mais mediante parâmetros preestabelecidos, mas levando em conta a realidade dos alunos da classe. Cabe ao professor a tarefa de adequar-se ao seu “público”, e não esperar que este se ajuste a determinações alheias à sua condição presente.
  • Não esperar “respostas” imediatas dos alunos PcDs. Respeitar as diferenças é também respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um, o qual, o mais das vezes, não corresponde às nossas expectativas.
  • Não deixar de apresentar determinados temas ao aluno DM, supondo que ele não irá “aprendê-los”.
  • Avaliar a aprendizagem considerando o potencial do aluno e não as exigências do sistema escolar.
  • Em casos muito extremos, como alta agressividade ou passividade absoluta, aconselhar aos pais que busquem ajuda médica.
  • Fazer da observação atenta o seu mais importante instrumento de tomada de decisão. Essa observação deve igualmente alimentar o momento de reflexão pós-aula, no qual a aula será submetida à avaliação em todos os seus aspectos e se planejarão as ações futuras.
  • Não ter medo de, muitas vezes, aliar a intuição aos conhecimentos de natureza psicopedagógica.

Incapacidade: consiste na restrição ou falta de capacidade para realizar uma atividade dentro dos limites considerados normais para um ser.

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