Problemas e soluções em motores CC
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Componentes e problemas em motores CC
Escova, porta escova e molas
Problemas com escovas
1- Erosão excessiva das faces das escovas em contato com o porta-escovas causado geralmente pela passagem de corrente entre as faces da escova e as paredes do porta-escovas.
2- Vitrificação da face de contato da escova por funcionamento em baixa carga que faz com que a superfície de contato da escova se torne extremamente polida.
3 - Escovas presas, causado por cotas de escovas com dimensões superiores ou de porta escovas inferiores ou que sofreram danos.
Calagem das escovas do coletor
É um processo utilizado para ajustar as escovas para a posição neutra, sempre que uma armadura é substituída ou recondicionada.
Problemas com baixa carga
1 - Vitrificação da face de contato da escova - a superfície de contato da escova torna-se extremamente polida. O comutador também se torna polido. A consequência é a quebra de escovas.
2 - Escovas lascadas ou quebradas em vários pedaços causado por vibrações de alta frequência, provocadas pelo funcionamento com baixa carga.
3 - O comutador tem a aparência de uma rosca fina.
Rendimento de um motor CC
O rendimento de um motor CC é classificado de baixo, porque ele é a relação entre a potência útil e a potência de entrada, e acontece que um motor CC tem muitas perdas a serem consideradas, tais como perdas por efeito de Joule, perdas de excitação, perdas no ferro, perdas mecânicas, e tudo isso irá reduzir o valor da potência útil e consequentemente o valor do rendimento.
Valor de resistência de armadura
O motor com maior potência terá forçosamente menor valor de resistência de armadura, pois a resistência de armadura interfere de forma direta no rendimento do motor.
Formas de ligação de um motor
Excitação série - a corrente de armadura passa pelo enrolamento de campo, sendo responsável pelo fluxo gerado. Enquanto não é atingida a saturação magnética, a velocidade do motor diminui de forma inversamente proporcional à intensidade de corrente de armadura
Excitação paralelo ou independente - A rotação do motor pode ser alterada, conforme a equação (4), mantendo o fluxo (Φ) constante e variando a tensão de armadura (controle de armadura), ou mantendo a tensão de armadura fixa e alterando o fluxo (controle pelo campo).
Excitação composta - é um motor com características intermediárias. O motor possui dois enrolamentos, um série e outro paralelo. Na maioria dos casos os dois enrolamentos são acoplados de forma que os fluxos magnéticos se adicionem.
Arranjo que produz maior torque
É a ligação em série porque nela, o torque é proporcional ao quadrado da corrente enquanto o circuito magnético não está saturado.
Parâmetros de um motor CC
Torque, força contra eletromotriz e tensão de armadura.
Componente que assume valor zero
Torque acelerante
Formas de partida de um motor CC
Modo A - Variando-se a tensão de armadura, Va, através de um retificador controlado por tiristores (mantendo as demais variáveis fixas ou quase)
Modo B - Variando-se a corrente de campo, If, através de um retificador controlado por tiristores (mantendo as demais variáveis fixas ou quase)
Utilização de relé
É quase que obrigatório porque a perda de excitação faz com que o gerador puxe corrente reativa da rede ao invés de fornecer, e como consequências teremos:
Desequilíbrio magnético na máquina; Rotor mais acelerado; Sobreaquecimento no equipamento
Procedimento de partida de um motor CC
A partida de um motor CC não deve ocorrer conectando-o diretamente, aplicando-se tensão nominal em seus terminais pois, em função do tipo e das características construtivas, a corrente de partida pode atingir de 50 a 80 vezes o valor da corrente nominal logo, deve-se também dispor de algum tipo de dispositivo que limite a corrente de partida
Relação torque eixo/carga para um rendimento unitário
A=velocidade entrada cx/vel. saida cx.
Sistemas automáticos
Essenciais em vários campos da engenharia, como robôs, sistemas de fabricação, veículos espaciais, etc, e envolvem controle de temperatura, fluxo, pressão, unidade, velocidade, posição, entre outros.
Variável controlada
Que normalmente é a saída do sistema, é a quantidade ou condição que é variada pelo nosso controle.
Planta
É o objeto a ser controlado (motor, um leme de um barco, uma aeronave, um braço mecânico, etc.)
Sistema
É a combinação de componentes que agem em conjunto.
Distúrbio
É um sinal que tende a afetar a saída do sistema. Pode ser interno ou externo.
Sinal de feedback
Amostra do sinal que se quer controlar.
Malha aberta
Não tem realimentação; não oscila, é impreciso ou pouco preciso, estrutura simplificada.
Malha fechada
Tem realimentação; e pode oscilar, é mais preciso, tem estrutura mais complexa e conta com malha de realimentação
Vantagens da realimentação
Maior precisão na combinação dos valores desejado e real para a variável controlada
Menos sensível a distúrbios
Menos sensível a variações nas características dos componentes
Aumento na velocidade de resposta e também na faixa de passagem, ou seja, faixa de frequência sobre a qual o sistema responderá
Desvantagens da realimentação
Perda no ganho, em que a função de transferência de um sistema em malha aberta é reduzida de G para G/(1+GH), em razão do ramo de realimentação com uma função de transferência H
Grande possibilidade de instabilidade
O sistema é complexo, e além de mais caro, também é mais propício a danos
Diagrama de blocos
Serve para facilitar o estudo de sistemas, e permitem a relação de vários ambientes em uma única representação.
Transformada de Laplace - é uma ferramenta que permite que equações diferenciais sejam tratadas como equações algébricas. f(t)=int. de 0 a alfa x e
Controlador PID
É uma técnica de controle de processos que une as ações derivativa, integral e proporcional, minimizando o sinal de erro pela ação proporcional, zerando pela ação integral e obtendo com velocidade antecipativa pela ação derivativa. Baseado na resposta da modelagem matemática de uma malha de processo a ser controlada.
Set point
Setpoint é o valor-alvo que um sistema de controle automático, por exemplo um controlador PID, tentará alcançar.
Transformada de Laplace
É uma ferramenta que permite que equações diferenciais sejam tratadas como equações algébricas.