Processo de Cuidado Farmacêutico: Classificação e Anamnese

Classificado em Formação e Orientação para o Emprego

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Classificação da Demanda do Paciente

  • É importante para a documentação do processo de cuidado, para a remuneração dos serviços do farmacêutico e para a comunicação interprofissional.
  • No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda o uso do CIAP-2 como modelo de referência para registros na atenção básica.
  • Esta classificação baseia-se na forma como o paciente expressa os seus problemas, não constituindo, portanto, qualquer exercício de diagnóstico da doença, o qual deve ser feito exclusivamente pelo médico.

2.1 Acolhimento da Demanda

  • O acolhimento tem início pela iniciativa do paciente em procurar o farmacêutico para a resolução de um problema de saúde.
  • Neste caso, o paciente reconhece que precisa de auxílio profissional, assim como da habilidade do farmacêutico para manejar o problema.
  • A demanda espontânea pode ser acompanhada de relatos sobre sinais e/ou sintomas identificados pelo paciente, e de suas expectativas, crenças, preocupações e tentativas prévias de tratamento.
  • Nesta fase, é importante que o farmacêutico faça a escuta ativa e qualificada do(s) problema(s) de saúde do paciente, dando-lhe sempre uma resposta positiva e responsabilizando-se pela sua resolução.
  • O acolhimento deve ser feito em um ambiente adequado, que garanta conforto e privacidade ao paciente.

Anamnese Farmacêutica e Verificação de Parâmetros Clínicos

  • O relato espontâneo feito pelo paciente, na maioria das vezes, é insuficiente para a identificação do(s) seu(s) problema(s) de saúde, tornando-se necessária a realização da anamnese e da verificação de parâmetros clínicos.
  • Os objetivos destas avaliações são: identificar a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde do paciente, as situações especiais e as precauções, além de outras informações relevantes para a seleção da melhor conduta para a resolução do(s) problema(s).
  • Durante o processo semiológico, deverão ser identificadas situações de alerta, que determinam a necessidade de encaminhamento do paciente a outro profissional ou serviço de saúde.
  • Após esta análise, o farmacêutico, de forma compartilhada com o paciente, definirá um plano de cuidado.

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