Processo exteriorização custos produção
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Unidade de Alojamento-Definição pelo RJET: 1: Unidade de alojamento é o espaço delimitado destinado ao uso exclusivo e privativo do utente do empreendimento turístico. 2: As unidades de alojamento podem ser quartos, suites, apartamentos ou moradias, consoante o tipo de empreendimento turístico. 3: Todas as unidades de alojamento devem ser identificadas no exterior da respetiva porta de entrada em local bem visível. 4: As portas de entrada das unidades de alojamento devem possuir um sistema de segurança que apenas permita o acesso ao utente e ao pessoal do estabelecimento. 5: As unidades de alojamento devem ser insonorizadas e devem ter janelas. | É a célula base de um empreendimento, devendo satisfazer as seguintes necessidades dos hóspedes: Repouso(cama e insonorização); Higiene pessoal(instalações sanitárias); Privacidade e segurança(fechaduras e isolamento visual); Conforto(equipamentos e decoração); Alimentação e bebidas(kitchenette, minibar e room-service); Trabalho e entretenimento(secretária, wireless e TV interativa)
É geralmente retangular, desenvolvendo-se no sentido da profundidade, compreendendo: Pequena antecâmera, Casa de banho, Quarto(Área de dormir, Área de trabalho, Área de estar, Área de vestir), Janela ou varanda
Preferências dos hóspedes relativamente aós quartos dependem de 3 aspetos: Tipo de quarto; Configuração do quarto; Especificidades do quarto. | Tipo de quarto: Definido em função do número de ocupantes: Ocupação Single (uma cama de solteiro ou uma cama de casal); Ocupação Dupla (Twin - Double Bed); Ocupação Tripla; Ocupação Quádrupla.
TERMINOLOGIA TÉCNICA (quartos): 1/1, 1x1, 1SGL-quarto individual • 1/=, 1x2, 1TW-quarto twin,1/x, 1x0, 1DBL-quarto duplo com cama de casal, 1/3=,1x3,1TRP-quarto triplo
Configuração do quarto: Diz respeito à disposição física do quarto: Quartos standard: maioria dos quartos de um hotel, ou seja ROH (Run of House); Suites: Difere de um quarto normal (standard) pela obrigatoriedade de ter uma salá independente acessível através da antecâmera; Quartos pára utentes com mobilidade condicionada; Quartos Superior ou Deluxe: quartos especiais com melhores equipamentos, amenities ou serviços adicionais.
TERMINOLOGIA TÉCNICA (quartos): 1ST-1 suíte, 1ST Jr, [ ] Quartos comunicantes | +1xB ou +1C.E.-1 cama suplementar ou cama extra, Cot - Berço, Queen Size Bed -1,6x2m (Ref Europa)King Size Bed -2x2m(Europa)
Especificidades do quarto: Vista do quarto: cidade, piscina, jardim... Quartos pára fumadores / não fumadores. | Skipper: Cliente que sai do hotel sem pagar a respetiva despesa.
AP | B : Aposento | Bed, APA | BB : Aposento e Pequeno Almoço | Bed and Breakfast, MP | HB : Meia Pensão | Half Board, PC | FB : Pensão completa | Full Board, TI | All inclusive : Tudo incluído
Clientela hoteleira - Individuais: Pacotes/Packages: Engloba vários serviços incluídos no mesmo preço, sendo geralmente clientes canalizados por agências de viagens; Stopovers/nigthstops: Clientes que ficam um período de tempo muito curto, às vezes apenas umas horas. | Grupos: Viagens de lazer; Religiosos; Conferências e congressos; Feiras e exposições; Incentivos; Eventos; Tripulações. | TERMINOLOGIA TÉCNICA (clientela hoteleira) PAX: Pessoa; STAFF: Pessoal do hotel; VIP: Very Important Person; Corporate: Designação pára mercado de negócios; Leisure: Designação pára mercado de lazer; Incentives: Designação pára viagens de incentivo.
Os principais tipos de hotéis com enfoque nos seguintes aspetos: instalações, serviços e clientela: Hotéis Budget ou Economy, Hotéis de Preço Médio ou Mid-Price, Hotéis All-Suíte, Hotéis de 1.ª classe ou First Class, Hotéis de Luxo ou Palace, Hotéis de aeroporto, Hotéis de homens e mulheres de negócios, Hotéis de resort
Planificação: Definição de objetivos, tendo sempre em vista a dupla função do hotel: Prestação de serviço que busca a melhor satisfação do cliente e gestão de negócio que procura otimizar a rentabilidade económica. Os objetivos devem ter subjacentes estratégias, que são os métodos convenientes à obtenção do referidos fins. A realização das estratégias pressupõe a utilização de táticas.
Organização: Organizar significa levar a cabo o seguinte processo: 1.º Identificação de cada uma das atividades a realizar; 2.º Agrupamento das atividades por departamentos; 3.º Cada grupo/departamento deverá ter um diretor, chefe, supervisor ou responsável; 4.º Estabelecer as medidas pára a coordenação vertical e horizontal entre grupos/departamentos. | ORGANIGRAMAS: São a representação gráfica da estrutura organizativa da empresa; De acordo com a extensão podem ser: Gerais: ilustram a visão do conjunto da empresa; Departamentais: representam áreas ou departamentos da empresa; De acordo com o conteúdo podem ser: Estruturais: representam, de forma total ou parcial, os departamentos sem especificar quem os ocupa; Funcionais: indicam as funções que se realizam em cada departamento ou unidade de trabalho; De pessoal: figuram os nomes das pessoas que ocupam cada posto dentro do departamento
Direção: "O processo de influenciar as pessoas pára que estas contribuam com entusiasmo e interesse pára o cumprimento dos objetivos da organização” As funções do trabalho de direção agrupam-se a 3 níveis: Liderança da organização; Gerir informação; Tomada de decisões. | Consoante a organização, a direção pode ser: Direção centralizada: uma só ou poucas pessoas centralizam todas as funções de direção, algo típicó em pequenos hotéis; Direção descentralizada: existe uma delegação de funções, especificamente ao nível de departamentos, algo mais carácterístico em hotéis de maiores dimensões e cadeias hoteleiras.
Controlo: Monitorização da atividade mediante um processo de 3 passos: Estabelecimento de standards; Recolha de informações e avaliação de resultados; Deteção de eventuais desvios e sua posterior corréção.
Principais indicadores considerados: Orçamentos: Receitas de alojamento, Receitas por departamento, Custos por departamento, Custos gerais, Resultados gerais; Estatísticas; Auditorias internas; Inquéritos de satisfação.
Tipos de propriedade dos empreendimentos turísticos: Hotéis independentes/familiares; Cadeias hoteleiras integradas; Hotéis agrupados e associados ou cadeias voluntárias; Tempo partilhado/Timesharing
Hotéis independentes/familiares: Geralmente são empresas de cariz familiar ou pequenas empresas com poucos sócios. Vantagens: Maior liberdade de gestão; Maior personalização de serviço e de relacionamento com o cliente; Capacidade de resposta mais elevada a segmentos de mercado específicos
Cadeias hoteleiras integradas: Grupo de hotéis com uma gestão unificada e diversificação territorial. Vantagens: Maior notoriedade pela existência de uma marcá comum, o que traduz maior valor comercial e maior fidelização do cliente; Redução dos custos operacionais e de marketing, por efeitos de economia de escala; Maiores facilidade de acesso a financiamentos; Diversificação de riscos.
Hotéis agrupados e associados ou cadeias voluntárias: Hotéis independentes, mantendo a sua gestão autónoma, que se associam em redes, sob um marcá reconhecida. Vantagens: Ao nível da comercialização, integrando-se em centrais de reservas conjuntas; Melhores condições de aquisição de produtos e matérias-primas, através de centrais de compras; Posicionamento mais globalizado, por beneficiarem da visibilidade de marcas internacionais (ex: Hotusa ou The Leading Hotels of the World).
Timesharing: As unidades de alojamento de um empreendimento turístico (geralmente em apartamentos ou aldeamentos turísticos) podem ser vendidas pára uso do seu proprietário, durante um período definido no ano. O Isto significa que a mesma unidade de alojamento pode ter vários proprietários durante o ano.
Modalidades específicas de alianças e cooperações: Franquia ou Franchising: Franquiador cede ao franquiado o uso comercial de uma marcá, conhecimentos técnicos, formação de pessoal, processos, instrumentos de comercialização, entre outros. O A troco de um pagamento (pagamento inicial ou Entry Fee + percentagem sobre as vendas, geralmente a Franchise Fee ou Royalty Fee) e aceitação de cumprimento dos padrões de qualidade de instalações e serviços da marcá hoteleira.
Subcontratação: Empresa contrata outra empresa pára realizar algumas das suas funções. Por exemplo, o restaurante ou a lavandaria.
Consórcio: Acordo de longo prazo, uma aliança, que estabelece uma organização comum, entre duas ou mais empresas, pára projetos a realizar em conjunto.
Contratos sobre atividades concretas: Na hotelaria reveste-se sobretudo de duas formas: contrato de óperação ou exploração e o contrato de gestão ou management: No contrato de óperação ou exploração, a empresa proprietária de um hotel cede a outra empresa a exploração integral do estabelecimento, incluindo o quadro de pessoal. No contrato de gestão ou management, a empresa proprietária de um hotel entrega a sua direção/administração a uma outra empresa, geralmente cadeia hoteleira, que o dirige e comercializa. O quadro do pessoal é assegurado pela empresa proprietária.
Joint-venture: Duas empresas criam uma nova empresa, detida por ambas, e alocam a essa empresa ativos próprios e, posteriormente, repartem os lucros que essa empresa criada obtenha.
"Marketing é um conjunto de atividades humanas com a finalidade de facilitar e realizar intercâmbios, considerando que é fundamental satisfazer as necessidades humanas de forma rentável, descobrindo os desejos pára os satisfazer"
Necessidade de informação (interna e de investigação de mercados) pára produzir uma estratégia de marketing: Conhecimento aprofundado e constante da óperação interna; Resposta a questões: quem consome o produto/serviço, onde, quando, influências no processo de compra... ; Segmentação, ou seja, divisão do mercado em grupos com carácterísticas relativamente homogéneas e comuns.
Estatísticas operacionais de alojamentos: Recolha sistemática de dados e indicadores que forneçam informação: Os resultados obtidos são números cuja análise permite a tomada de decisões de gestão. A quantidade de dados que se pode obter da óperação diária é ilimitada, sendo os indicadores mais usados os seguintes: Ocupação o Modalidades de hospedagem, Origem das Reservas, Nacionalidades e Receitas.
OCUPAÇÃO
Disponibilidade de quartos: Número total de quartos de que dispõe o hotel na data em causa. Geralmente corresponde ao total de quartos do hotel, excluindo-se os quartos bloqueados por períodos longos.
Disponibilidade de camas: Número total de camas de que dispõe o hotel na data em causa.
Taxa de ocupação por quarto: Número de quartos ocupados/Total de quartos disponíveis x 100.
Taxa de ocupação por cama: Número de camas ocupadas/Total de camas disponíveis x 100
Índice de Frequência: Número de clientes hospedados/Número de quartos ocupados
Quota de Mercado: Número de hóspedes no hotel/Número de hóspedes no destino
REGIME DE HOSPEDAGEM: Total de clientes em regime de pensão completa; Total de clientes em regime de meia pensão; Total de clientes em regime de alojamento e pequeno-almoço; Total de clientes em regime de alojamento
ORIGEM DAS RESERVAS: Diretos ou particulares; Agências de viagens; Operadores turísticos/allotments;Corporate
Principais serviços prestados ao hóspede/cliente: Alojamento: Locação do quarto; Serviços incluídos ou não na locação do quarto(wi-fi, pay tv, lavandaria, amenities.); Food & Beverage: Restaurante, Bar, Pequeno-almoço, Room-Service; Aluguer de espaços: Salas de reuniões, auditórios, espaços polivalentes; Outros: Spa, Health club, Animação no local, Venda excursões e outros serviços de cariz turístico.
Formas de composição do produto/serviços: Comercialização isolada de serviços;Aumento do valor do serviço principal com o acrescento de serviços complementares; Conceção de pacotes (packages): Mínimo de dois serviços, prestados ou não internamente; Geralmente incluem ligação a atrações turísticas do destino; Preço úNicó pelo conjunto de serviços; Ferramentas de comunicação especificamente concebidas.
Fixação de preços: A fixação correta de preço efetua-se, sobretudo, em função dos custos, da procura e da concorrência. Custos dependem de: Fatores internos: inerentes ao funcionamento do empreendimento; Fatores externos: bens e serviços que o empreendimento necessita de adquirir (comissões a intermediários, impostos, serviços externalizados)
Tipo de Procura: Sensibilidade dos consumidores ao preço: A variações percentuais do preço podem corresponder menores, iguais ou maiores reduções percentuais da procura, conforme os casos; Segmentação do mercado: Carácterísticas e dimensões dos segmentos de mercado. Comportamento da Concorrência: Políticas de preço dos concorrentes; Existência de produtos/serviços substitutos.
Estratégia de fixação de preços: 1.º Decidir objetivo do preço: Consideram-se 5 potenciais objetivos: Sobrevivência: preço serve apenas cobrir custos e ajudar nas despesas fixas da empresa; Máximo lucro corrente: obtenção da maior receita possível; Máxima fatia do mercado: preços mais baixos pára penetrar no mercado; Preços elevados de penetração: esperando uma adequação do mercado com diminuição progressiva e lenta do preço; Máxima relação qualidade-preço: Enfoque na qualidade pára justificar o preço.
2.º Determinar a procura: Geralmente a procura diminui quando o preço aumenta, embora no caso de bens de prestígio o aumento do preço pode resultar num aumento da procura. Aspetos importantes: Perceber a sensibilidade ao preço do mercado: Geralmente os consumidores são menos sensíveis ao preço no caso de serviços que compram esporadicamente e quando existe pouca concorrência na prestação do serviço. Estimar a elasticidade da procura: Procura-se prever o efeito de que determinada mexida no preço pode ter no volume da procura. As previsões podem ser efetuadas através de diferentes métodos: Pesquisas de mercado, preços experimentais, análise estatística.
3.º Estimar custos dos serviços: Se a procura determina o preço máximo de um serviço, os custos devem determinar o preço mínimo. Consideração de custos fixos e custos variáveis pára determinar o custo total.
4.º Analisar os preços e custos da concorrência: Identificar concorrentes; Perceber se a oferta concorrencial possui mais ou menos elementos no serviço; Estudar os preços praticados e os custos inerentes; Percecionar a reação da concorrência a uma alteração de preços.
5.º Selecionar um método de pricing: PREÇO ALTO: Não é possível ter procura | Teto do preço: Avaliação que os clientes fazem de carácterísticas únicas do serviço; Ponto de orientação: Preços concorrenciais e de serviços substitutos; Custos: Chão do preço | PREÇO BAIXO: Não é possível ter lucro
Markup: Adicionar o markup, ou seja a margem de lucro que se pretende ao valor de custo por cada serviço. Retorno do investimento: Considerar um determinado retorno aós custos de investimento num serviço ou empresa. Seguimento de preço: Basear preços nos preços dos concorrentes. Selecionar um método de pricing: o Valor percecionado pelo cliente: Valorizar atributos distintivos, pára justificar o preço, Taís como: Performance; Qualidade da garantia; Pós-Venda; Reputação da empresa. Valor a custo baixo: Reorganizar a engenharia do serviço pára diminuir custos e permitir um valor mais baixo sem comprometer a qualidade.
6.º Decidir o preço final > “Rack Rate” – Tabela de balcão: Devem ser considerados alguns fatores adicionais: Impacto de outras variáveis do marketing: Qualidade da marcá e estratégia de comunicação; Políticas de preço: Taxas associadas, por exemplo de penalização.