Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico
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Aspectos Gerais
O objetivo do radiodiagnóstico é fornecer informações radiológicas necessárias para o diagnóstico, minimizando os riscos. Deve-se considerar a realização de diagnósticos que não envolvam o uso de radiação ionizante.
Aspectos gerais que influenciam na proteção do paciente e do radiologista:
- A dose maior decorre de exames desnecessários. Uma instalação adequada e a aplicação equilibrada dos princípios de radiodiagnóstico minimizam a dose.
- As instalações devem ter arquitetura adequada, incluindo: banheiros, recepções, corredores amplos, salas de controle e telas móveis (biombos) para uso.
- Devem ser consideradas questões gerais que afetam a proteção do radiologista, paciente e público em geral. Utilizar corretamente os parâmetros em cada exame, como tensão, corrente, tempo de exposição e filtração, previne a recorrência de placas. As técnicas de otimização radiológica devem ser um trabalho permanente dos responsáveis técnicos e de manutenção dos equipamentos. O objetivo é que a exposição seja sempre a mínima possível, considerando a distribuição dos equipamentos, a posição do operador, a circulação na sala e a distância operador-fonte.
Regras Básicas de Proteção para Pessoal Profissionalmente Exposto
- Evitar introduzir qualquer parte do corpo no campo do feixe útil de radiação, a menos que seja indispensável. Nestes casos, usar proteção adequada e permanecer no feixe primário (radiação direta e feixe útil) e secundário (radiação dispersa) o menor tempo possível. Utilizar barreiras (primária e secundária).
- O feixe primário nunca deve ser direcionado para o operador, mesmo com barreiras de proteção. Aventais de chumbo são considerados obstáculos secundários.
- Durante o disparo de raios-x, somente o paciente e, se necessário, o médico e/ou técnico, devem permanecer na sala.
- Cada sala de raios-x deve ter os meios de proteção necessários, como aventais de chumbo. Todos devem estar cientes dos riscos da radiação ionizante e evitar que pessoas sem proteção permaneçam na sala durante a emissão.
Regras Básicas de Proteção em Salas de Fluoroscopia
- Durante a fluoroscopia, apenas o pessoal necessário deve permanecer na sala.
- Pressionar o botão de fluoroscopia somente quando necessário.
- Utilizar intensificador de imagem, eliminando as telas fluorescentes diretas.
- Se possível, posicionar o intensificador de imagem acima da mesa e o tubo embaixo, para minimizar a radiação dispersa que atinge o operador.
- Fechar as portas da sala para evitar irradiação de outras pessoas.
- Não direcionar o feixe primário para janelas, sala de controle ou câmara escura.
- Manter o campo de radiação o mínimo possível, utilizando diafragmas e protetores gonadais.
- A distância foco-pele deve ser de no mínimo 30 cm, preferencialmente 45 cm.
- Em angiografia, usar luvas de chumbo para proteger as mãos.
- Utilizar dosímetros pessoais adicionais em áreas particularmente vulneráveis, como lentes ou mãos.
Regras de Operação com Equipamentos Móveis
- Ao disparar, o técnico deve utilizar o cabo de extensão para se afastar o máximo possível do tubo de raios-x, utilizando paredes e portas como barreiras de proteção. A distância mínima do técnico ao tubo deve ser de 2m.
- O técnico deve sempre usar um avental de chumbo com equivalência mínima de 0,25 mm de chumbo durante a fluoroscopia e a digitalização, colocando o dosímetro sob o avental.
- Durante o disparo, somente o paciente e o técnico devem permanecer na sala.
- Minimizar a dose de radiação ao paciente.
- Utilizar chassis radiográficos adequados e dispositivos de proteção para cada caso.
- Ajustar os diafragmas ao tamanho da área a ser radiografada e definir a distância tubo-paciente.
- Utilizar o sistema de coleta de dados com a máxima sensibilidade.
- Com equipamentos móveis, o dosímetro deve ser colocado sob o avental de chumbo.