Protocolos de Comunicação em Redes ATM e SDH

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Protocolo H.245

Permite que os terminais negociem o algoritmo que vão usar em ordem dos diversos algoritmos de compactação. Ele também negocia outros aspectos da conexão, como a taxa de bits.

Protocolo H.225 (Q.931)

Protocolo para estabelecer e encerrar conexões, fornecer tons de discagem, gerar sons de chamada e o restante da telefonia padrão.

Protocolo H.225 (RAS)

Comunicação dos terminais com o gatekeeper. O canal do PC para o gatekeeper que ele gerencia é chamado canal RAS (Registration/Admission/Status). Esse canal permite que os terminais entrem e saiam da zona, solicitem e retornem a largura de banda e forneçam atualizações de status.

Protocolo RTP

O RTCP (Protocolo de Controle de Transporte em Tempo Real) é necessário para controlar os canais do RTP (Protocolo de Transporte em Tempo Real). O RTP é necessário para a transmissão de dados reais, gerenciado pelo RTCP.

  1. O PC tem de descobrir o gatekeeper e, para isso, transmite por difusão um pacote UDP de descoberta de gatekeeper para a porta 1718.
  2. O PC se registra com o gatekeeper, enviando a ele uma mensagem RAS em um pacote UDP.
  3. O PC estabelece uma conexão TCP para o gatekeeper, a fim de iniciar a configuração de chamada.
  4. O gatekeeper responde com uma mensagem Q.931 CALL PROCEEDING para confirmar o recebimento correto da solicitação.

5º - Gateway

O gateway, que é metade computador e metade switch de telefonia, faz uma chamada telefônica comum para o telefone desejado.

6º - Protocolo H.245

O protocolo H.245 é usado agora para negociar os parâmetros da chamada. Ele usa o canal de controle H.245, que está sempre aberto. Cada lado começa anunciando seus recursos.

7º - Desligamento da Chamada

Quando uma das partes desliga o telefone, o canal de sinalização de chamadas do Q.931 é usado para desfazer a conexão.

Interfaces em Redes ATM

UNI (User-to-Network Interface) conecta os pontos terminais da rede ATM, como PCs, hosts e roteadores, a um comutador ATM.

NNI (Network-to-Network Interface) conecta dois comutadores.

Célula = Veículo, Estradas = VPs, Pistas = VCs.

Uma conexão fim a fim em redes ATM é denominada “Conexão com Canal Virtual” (VCC - Virtual Channel Connection). Uma vez estabelecida a conexão, um par VPI/VCI será atribuído à conexão, e este par estará presente no cabeçalho de cada célula.

VPI e VCI

Esses dois campos são denominados VPI (Identificador de Caminho Virtual) e VCI (Identificador de Circuito Virtual). Uma conexão virtual (VC) pode transportar dados, voz ou vídeo. Cada tipo de tráfego requer, no mínimo, um único VC.

Cabeçalho ATM

O protocolo ATM é usado em técnicas de comutação orientadas a pacotes, nas quais todos os pacotes possuem um tamanho fixo de 53 bytes (5 bytes para o cabeçalho e 48 bytes para informações). Nenhum processamento, como controle de erro, é elaborado nas células dos campos de informações do protocolo ATM, que são transportadas de forma transparente dentro da rede.

Taxa de Células (SCR) é denominada Taxa de Informação Confiável (CIR) no Frame Relay e Classe de "Throughput" no X.25.

O VCI/VPI representa para o ATM o que o DLCI representa para o Frame Relay e o LCN (Número do Canal Lógico) representa para o X.25.

Estrutura de Quadros SDH

O quadro STM-1 é composto por 2.430 bytes, os quais são transmitidos em um período de tempo de 125 μs, o que proporciona uma taxa de transferência de 155,52 Mbps.

Fórmula: 2.430 bytes/quadro x 8 bits/byte x μs/125.10 quadros/seg = 155,52 Mbps.

Para transmissão de todos os bits de cada quadro, os bytes são organizados em 9 linhas sucessivas, cada uma possuindo 270 bytes.

Os apontadores inseridos no cabeçalho de cada quadro da estrutura SDH possibilitam o acesso, inserção e remoção de informações em um canal, por meio de referências à estrutura de multiplexação/demultiplexação dos canais.

Arquitetura SDH

A arquitetura SDH é constituída por uma hierarquia de quatro níveis conforme abaixo apresentado:

Camada Fotônica

Nível físico, contém as especificações sobre a fibra óptica utilizada, detalhes sobre a potência mínima de inserção necessária, características dos lasers transmissores e dos receptores, bem como as informações sobre a conversão eletro-óptica dos sinais.

Camada de Seção

Responsável pela estrutura dos quadros SDH, embaralhamento e controle de erro. Essa camada é processada por todos os equipamentos do sistema, inclusive os regeneradores.

Camada de Linha

Responsável pela sincronização, multiplexação dos quadros e comutação, bem como pela delimitação de estruturas internas ao envelope. Seu processamento ocorre em todos os equipamentos, exceto nos regeneradores.

Camada de Caminho

Responsável pelo transporte de dados ponta a ponta e pela sinalização, sendo processada apenas nos terminais.

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