Protocolos de Roteamento: RIP, OSPF, BGP, IGRP e NAT

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Protocolos de Roteamento

Princípios de Roteamento

  • Roteadores tomam decisões sozinhos, de acordo com a tabela de roteamento.
  • Nem todos os roteadores têm as mesmas informações nas tabelas.
  • Não são fornecidas as informações de roteamento do caminho inverso, só ida.

RIP - Routing Information Protocol

  • Algoritmos rotineiros que mapeiam topologias de rede e montam tabelas de roteamento dinâmico.
  • 3 categorias: Vetores de distância, Link State e Híbridos.
  • RIP é um protocolo de vetor de distância, usa a rota mais curta (menos saltos). Se for maior que 15, não funciona e descarta o pacote. O processo da camada de aplicação manipula as tabelas de roteamento do núcleo do SO.
  • Ativos: falam a rota (ex: roteador). Inativos: recebem a mensagem RIP e atualizam a tabela de rotas (Hosts).
  • Salto é o número de sub-redes percorrido.
  • Cada linha da tabela RIP tem: Endereço IP, próximo roteador, interface, métrica (rota), tempo.
  • O RIP pode ser classificado em 2 tipos: mensagem de informação de roteamento e mensagem de requisição de informação.
  • RIP V1 só aceita IP Classfull (não permite sub-rede). RIP V2 aceita IP Classless (permite sub-rede).

OSPF - Open Shortest Path First

  • Rotas baseadas na métrica real, não só contando saltos.
  • Calcula a rota só quando dispara.
  • Baseia o custo do enlace com referência à largura de banda. Se tiver vários caminhos, o de menor custo será incluído na tabela de roteamento. Custo: 100.000.000/largura de banda (bps).
  • Baseado no algoritmo Link State, tem uma visão geral da topologia da rede.
  • Troca informação via Link State Packets (LPS), que tem a tabela de roteamento e depois calcula a melhor rota pelo SPA.
  • Vantagem sobre o RIP: a tabela só é enviada quando há alteração, o roteador acha mais confiável. Indicado para redes grandes porque tem convergência mais rápida.
  • Múltiplas áreas têm que controlar o flooding.

BGP - Border Gateway Protocol

  • Conecta sistemas autônomos ou muito grandes.
  • Classificado como IBGP (troca de informação dentro do sistema autônomo) e EBGP (realiza a troca de informação entre sistemas autônomos).
  • O BGP envia aos vizinhos informação do alcance da rede do sistema autônomo, prefere rotas estáveis, mantém o registro da rota dos pacotes, guarda o número do AS. Possui campo marcador (autentica e se teve perda), comprimento (tamanho da mensagem) e tipo (código do tipo: open, keepalive, update e notification).

IGRP - Interior Gateway Routing Protocol

  • Protocolo de roteamento intra AS (IGP), feito para corrigir o RIP. Padrão de saltos: 100, pode ir até 255.
  • Tipo vetor distância, envia tabela de roteamento aos vizinhos.
  • Utiliza várias métricas: atraso de rede, largura de banda, confiabilidade e carga do enlace.
  • Hold downs: previne que rotas com falha sejam reativadas. Split horizons: não é útil enviar informação de volta à origem, evita laços entre roteadores adjacentes. Poison reverse update: acaba com laços de roteamento não adjacentes, remove a rota e coloca em hold down.

NAT - Network Address Translation

  • Faz com que os endereços privados sejam traduzidos para públicos para se comunicar.
  • DHCP fornece IPs dinâmicos para dentro da rede. Roteadores retêm muitos IPs de fora da rede. Ao enviar o pacote, traduz o IP interno para endereço externo. Aplicado na borda da sub-rede.
  • Benefícios: conserva o endereçamento legalmente registrado, flexibilidade com rede pública, segurança de rede.
  • Desvantagens: desempenho degradado, tunelamento complicado.

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