Psicomotricidade Relacional: Desenvolvimento e Expressão

Classificado em Psicologia e Sociologia

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Compreendendo a Relação entre Corpo e Mente

Conteúdos relacionais permeiam a relação entre os corpos, a relação de desejo, frustração e ações. Através da expressão, afetividade, agressividade, comunicação, corporeidade e limites, e utilizando conceitos relacionais, saímos do reducionismo da lógica formal para um enfoque mais holístico e sistêmico.

Elementos-chave da Psicomotricidade Relacional:

  • Expressão: Atividades com liberdade, mímicas, dramatizações e danças facilitam a livre expressão da criança.
  • Comunicação: Quando o indivíduo aprende a expressar-se corporalmente, assume sua identidade e se relaciona com o outro e com o mundo.
  • Afetividade: Só acontece se houver troca entre o sujeito e o outro, e seus corpos deverão agir e comportar-se corporalmente.
  • Limites: É permitir e proibir, buscando o equilíbrio.
  • Agressividade: Não devemos reprimir a agressividade, pois isso pode levar à introversão ou à compulsão, e um dia pode explodir.
  • Corporeidade: É toda ação corporal.

A Psicomotricidade Relacional e o Desenvolvimento da Personalidade

A Psicomotricidade Relacional é uma prática educativa, de valor preventivo e terapêutico, que permite a crianças, adolescentes e adultos expressar seus conflitos relacionais, superando-os através do brincar e do jogo simbólico. Essa prática coloca em evidência a importância do corpo na educação e suas influências na comunicação humana.

A Psicomotricidade Relacional busca compreender os diversos níveis de comunicação corporal estabelecidos a partir do jogo espontâneo, para então proporcionar os meios de decodificação das nuances expressas nas relações, levando em consideração o desenvolvimento psicomotor e sociohistórico do indivíduo.

Formação e Prática

A formação em Psicomotricidade Relacional envolve aspectos teóricos, pessoais (autoconhecimento) e profissionais (estágios supervisionados).

A finalidade da Psicomotricidade Relacional é atuar sobre os fatores psicoafetivos relacionais adquiridos na infância. Esta prática propicia a descoberta dos meios que facilitam o desenvolvimento global do ser.

Metodologia

A proposta é a de jogos livres e simbólicos, com utilização da criatividade corporal, vivenciando o imaginário e concretizando-o a partir de uma relação não verbal, apenas com discurso corporal. Realizam-se sessões individuais ou em grupo, de acordo com a faixa etária, em clínica ou escola, uma sessão semanal, com duração de uma hora. Materiais como bola, bambolê, revistas e jornais podem ser utilizados.

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