Razão Instrumental, Capitalismo e Alienação na Escola de Frankfurt
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Para os frankfurtianos, a razão que desponta com a valorização da ciência cada vez mais evidente trata-se de uma razão instrumental. Assim, o que se tinha era uma racionalidade de cunho positivista que visava a dominação e intervenção na natureza a serviço do poder do capital, estendendo-se essa dominação também aos homens, cada vez mais alienados dos processos sociais em que estavam envolvidos. Logo, a ciência não seria imparcial, mas controlaria o exterior e o interior do homem. Ainda segundo Danilo Marcondes, para a Escola de Frankfurt, alguns dos aspectos centrais dessa dominação da técnica seriam a indústria cultural e a massificação do conhecimento, da arte e da cultura que se produzia naquele contexto, diluindo assim a força expressiva de cada um, seus significados próprios, transformando tudo em objeto de consumo.
O Modo de Produção Capitalista é liderado pela minoria social, denominada Burguesia, ou seja, os donos dos meios de produção (empresas, indústrias, maquinário...). Eles dominam a classe operária denominada Proletário de vários meios, entre esses meios, posso citar: Alienação, Mais-Valia e Consumismo.
Alienação
Única saída do Proletário sobreviver no sistema Capitalista vendendo a própria força de trabalho para o Burguês e está fadado à perda de consciência, que também deixa de lhe pertencer, e a pessoa deixa de ser o centro de si mesma e passa a ser "comandada".
Mais-Valia
Processo de lucro do Burguês em cima da força de trabalho do Proletário que não é pago ao trabalhador.
Consumismo
É o ato de consumir produtos e/ou serviços indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde ou para o ambiente. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto do Capitalismo e um fenômeno da sociedade de agora.