Renascimento: Pintura, Escultura e Arquitetura

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Pintura Renascentista

Paixão pelos Clássicos

Temas profanos e religiosos, gosto pela representação da figura humana (redescoberta do Homem e do indivíduo – imagem de marca da cultura renascentista).

Revolução Pictórica

Originalidade e Criatividade / Progressos e Inovações

  • Pintura a óleo, sobre madeira ou tela. Vantagens: durabilidade, possibilidade de retoque, variedade de matizes e de gradações de cor.
  • Perspectiva linear e aérea, construção de um espaço tridimensional marcado pela profundidade, pelo relevo e pelo volume das formas. Leonardo da Vinci utilizou o sfumato (gradação infinitesimal da cor). O espaço renascentista apoiou-se na observação, na experiência, no real.
  • Geometrização das formas, uso das formas geométricas na composição das cenas, preferência pela forma piramidal.
  • Proporção: o espaço pictórico foi construído com um rigor matemático. Utilização de uma medida-padrão (Módulo) que servia de referência para as diferentes dimensões.
  • Naturalismo (descoberta da Natureza e valorização do real): expressividade dos rostos, rigor anatómico; espontaneidade dos gestos, verosimilhança das vestes e dos cenários, utilização da paisagem como um elemento essencial da composição pictórica.

Escultura Renascentista

  • Classicismo: beleza, perfeição, harmonia, proporção.
  • Humanismo: interesse pela figura humana.
  • Naturalismo/Realismo: excelência no rigor anatómico e expressão fisionómica, espontaneidade e ondulação das linhas.
  • Equilíbrio e racionalidade: composição geométrica, sobretudo a piramidal.
  • Aperfeiçoamento técnico: domínio dos materiais utilizados (mármore, pedra, bronze, madeira), estudos de perspectiva baseados em desenhos prévios que permitiram a proporção e o naturalismo.
  • Libertação do enquadramento arquitetónico.
  • Principais escultores: Donatello, Miguel Ângelo, Verrochio, Ghiberti.

Arquitetura Renascentista

  • Espaço matematizado a partir de múltiplos de uma unidade-padrão, relações proporcionais entre as partes do edifício, integração das estruturas arquitetónicas em cubos e paralelepípedos.
  • Simetria: planta centrada; nas fachadas, a simetria é visível no rigoroso enquadramento das portas e janelas.
  • Perspectiva: os edifícios ou o espaço assemelham-se a uma pirâmide visual, em cuja base se encontra o observador e em cujo vértice está o ponto para onde se deve olhar – ponto de fuga. O espaço surge concebido em função do observador.
  • Horizontalidade dos edifícios.

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