Sistema Reprodutor Feminino: Componentes e Funcionamento

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Sistema Reprodutor Feminino


Componentes do Folículo Maduro

Lâmina basal, teca externa e interna, células da granulosa, antro preenchido de líquido folicular, células que irão formar a corona radiata após a ovulação e o cúmulo oóforo - região espessa das células da granulosa.


Ovulação

Com o pico de secreção de LH, há um aumento de fluxo de sangue no ovário, e proteínas do plasma escoam por capilares, resultando em edema. Há a liberação de prostaglandinas, histamina, vasopressina e colagenase. Uma área da parede do folículo enfraquece, e a contração de células musculares lisas que circundam o folículo conduzem à ruptura da parede. Essa ruptura, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar, deixam o ovário. O núcleo do ovócito inicia sua segunda divisão meiótica, mas estaciona na metafase II, até que haja fertilização.


Síntese de Estrogênio pelo Corpo Lúteo

No início de cada ciclo menstrual, há liberação hipofisária de pequenas quantidades de FSH e LH, que juntos provocam o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. O crescimento destes folículos induz o aumento da produção de estrogênio. Este é secretado em uma taxa crescente, estimulando a proliferação endometrial, e atingindo o seu pico aproximadamente na metade do ciclo. A concentração alta de estrógeno, inicialmente reduz o pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um aumento súbito destes dois hormônios, estimulando a ovulação. Após a ovulação, os elementos residuais do folículo rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que secreta estrogênio e quantidades elevadas de progesterona com o objetivo de manter a gestação, até que a placenta possa assumir essa função.


Camadas do Corpo Lúteo

Células tecaluteínicas, células granulosaluteínicas, tecido conjuntivo.


Alterações no Endométrio durante o Ciclo Menstrual

O ciclo menstrual tem início no dia em que ocorre o sangramento. Na fase proliferativa, a produção de FSH pela hipófise induz o estrógeno a ser secretado pelos folículos ovarianos. Esse estrógeno age no endométrio, induzindo a proliferação celular, e isso faz com que ele seja “reconstruído”. Durante essa fase, o endométrio está coberto por um epitélio colunar simples e pelas glândulas uterinas. A ovulação é estimulada pelo LH e a fase secretora se inicia, através do estímulo de progesterona. Esse hormônio continua estimulando as células epiteliais das glândulas que já haviam crescido na fase proliferativa por ação do estrógeno. As glândulas acumulam glicogênio e depois isso diminui, fazendo com que elas fiquem com um aspecto tortuoso. É nessa fase que o endométrio se torna espesso. A clivagem ocorre nesse ponto, se houver fertilização. Caso isso não ocorra, a fase menstrual se inicia, pois os níveis de estrógeno e progesterona diminuem, já que o corpo lúteo para de funcionar. Como a progesterona inibe as contrações musculares do endométrio, a falta dela provoca várias contrações e isso causa a isquemia das paredes do endométrio, que se rompem e descamam. Ao final do ciclo, o endométrio apresenta-se fino, e assim recomeça novo ciclo.


Histologia da Tuba Uterina

Possui a camada mucosa: formada por epitélio cilíndrico simples- células secretoras e ciliadas. E tecido conjuntivo frouxo. Camada serosa: formada por folheto peritoneal. Camada muscular: formada por camadas de músculo liso.


Camada Mucosa da Vagina

Camada mucosa: epitélio, tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e vasos sanguíneos. Camada muscular: fibras de músculo liso. Camada adventícia: rica em fibras elásticas

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