Revisão Integrativa: Conceito, Etapas e Benefícios

Classificado em Outras materias

Escrito em em português com um tamanho de 2,51 KB.

A revisão integrativa é um método de pesquisa utilizado desde 1980, no âmbito da Prática Baseada em Evidências (PBE), que envolve a sistematização e publicação dos resultados de uma pesquisa bibliográfica em saúde para que possam ser úteis na assistência à saúde, acentuando a importância da pesquisa acadêmica na prática clínica. O principal objetivo da revisão integrativa é a integração entre a pesquisa científica e a prática profissional no âmbito da atuação profissional.

"A revisão integrativa inclui a análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a tomada de decisão e a melhoria da prática clínica, possibilitando a síntese do estado do conhecimento de um determinado assunto, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos" (MENDES, 2008).

Semelhante aos estágios da pesquisa convencional, a revisão integrativa está dividida em seis etapas:

  1. Identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa;
  2. Estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos, amostragens e busca na literatura;
  3. Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados e categorização dos estudos;
  4. Avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa;
  5. Interpretação dos resultados;
  6. Apresentação da revisão e síntese do conhecimento.

Segundo MENDES (2008), as principais vantagens e benefícios da Revisão Integrativa são:

  • Reconhecimento dos profissionais que mais investigam determinado assunto;
  • Separação entre as descobertas científicas e as opiniões e ideias;
  • Descrição do conhecimento especializado no seu estado atual;
  • Promoção de impacto sobre a prática clínica.

"Além disso, a revisão integrativa proporciona aos profissionais de saúde dados relevantes de um determinado assunto, em diferentes lugares e momentos, mantendo-os atualizados e facilitando as mudanças na prática clínica como consequência da pesquisa” (MENDES, 2008).

Apesar desse tipo de pesquisa mostrar-se bastante eficaz, tornando mais positiva a forma de atendimento aos pacientes, no Brasil, ela ainda é bem pouco utilizada, por isso o estudo publicado no artigo citado vem servindo de base para sua maior divulgação com o intuito de que haja um aumento de sua aplicabilidade no país.

Entradas relacionadas: