A Revolução do Consumidor e a Grande Depressão

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A Revolução do Consumidor

Resultou na sociedade de consumo. A demanda por produtos:

  • Há novos sistemas de vendas: lojas de departamento.
  • Há novas formas de comprar: a prazo, ao crédito.
  • Aparece publicidade e marketing.

Há um endividamento das famílias. Elas acreditavam em permanente prosperidade e que a riqueza aumentaria.

Aspectos Negativos

  • A distribuição desigual de riqueza: negócios e acionistas se beneficiaram, mas os salários não subiram tão rápido quanto os preços.
  • O consumo cresceu mais rápido do que a renda (endividamento).
  • Crise de superprodução e o poder de compra não conseguiu absorver o aumento da produção.
  • A agricultura foi o setor mais atingido. Durante a guerra, houve dívida para aumentar a produção. Agora, as exportações são reduzidas e sua renda também. Milhões de agricultores foram arruinados e tiveram de vender seus produtos.

Febre Bancária: a partir de 1925, os lucros das empresas, provenientes do consumo, foram investidos em ações e dotações, mas não em setores produtivos.

Houve um boom de mercado devido à situação de bons negócios e uma bolha especulativa: o valor das ações aumentou com a compra rápida. Pensava-se que os ganhos eram devidos à velocidade e não aos dividendos, lucros excedentes.

Aumentou muito a demanda e o preço.

Pequenos investidores pediram para voltar com a venda de uma parcela das ações. Não houve relação entre os benefícios e os futuros empreendimentos. No início, tudo correu bem.

Desde 1929, surgiram os primeiros sinais de crise. As contribuições não conseguiam manter-se e começaram a ser vendidas ações em massa. Os preços começaram a cair e a queda ocorreu em sequência:


  • "Quinta-feira Negra", 24 de outubro de 1929, foi o crash da bolsa. 13.000.000 de ações à venda, sem comprador. Houve a quebra da Bolsa de Nova York. Foi a corrida de investidores que queriam vender o mais rápido possível para perder menos. O banco entrou em ruínas. Os empréstimos foram cancelados.

  • Em 29 de Outubro, "Terça-feira Negra", houve uma nova onda de vendas de ações, era o caminho para a Grande Depressão.

A Grande Depressão

3.1. Causas

  • O colapso da Bolsa de Nova Iorque levou a uma depressão econômica que se espalhou para todos os setores econômicos dos EUA e do resto do mundo capitalista.
  • Superprodução industrial: antes de 1929, os indicadores econômicos estavam em alta, por exemplo, a produção automobilística, que tinha sido tão importante. Portanto, a economia provavelmente entraria em crise, mas não tinha quebrado a bolsa.
  • Crise de liquidez (dinheiro para pagar dívidas): a queda das ações causou o fechamento de indústrias, bancos, padrões de investimento e a retirada de créditos para a Europa.
  • Declínio dos preços: vendia-se a qualquer preço.
  • Queda no consumo devido ao desemprego e ao medo de piorar a situação. O poder de compra diminuiu, a queda dos preços agrícolas, havia dívida para a compra de bens de consumo duráveis e a crença de que no futuro se compraria mais barato.

3.2. Indústrias em dificuldade: a banca e a indústria

O banco não podia conceder empréstimos e também havia aceitado ações como garantia. Além disso, a população queria retirar o seu dinheiro, mas o banco não conseguiu reconstituir: 4000 bancos fecharam e milhões de famílias foram arruinadas. As dotações para o setor e os consumidores diminuíram.

Indústria: A produção caiu 40% de 1929 a 1933. O consumo diminuiu e houve excesso de produção. O desemprego subiu de 4,5 para 12.000.000, resultando em pobreza e más condições de vida. A classe média perdeu suas economias. O consumo também foi reduzido tanto pelo desemprego quanto pelo medo de agravar a situação daqueles que estavam empregados.

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