Revoluções e Sociedade: França, Portugal e Indústria

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A Revolução Francesa (1789-1815)

Condições económicas, sociais e políticas que levaram à Revolução de 1789

  • Crise económica e financeira:
    • Maus anos agrícolas, aumento dos preços e fome.
    • Concorrência de produtos ingleses prejudicando a economia local.
    • Gastos excessivos com guerras e luxos da corte.
  • Estrutura social desigual: privilégios do clero e da nobreza versus oprimido Terceiro Estado.
  • Bloqueio político: impasse nos Estados Gerais sobre o sistema de votação.

Medidas aprovadas pela Assembleia Constituinte

  • Abolição de privilégios feudais e dízimas ao clero.
  • Nacionalização dos bens da Igreja e separação entre Estado e Igreja.
  • Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
  • Constituição de 1791, instaurando a monarquia constitucional e o sufrágio censitário.

Principais etapas da Revolução

Monarquia Constitucional (1789-1791): Tomada da Bastilha e Declaração dos Direitos do Homem. Elaboração da Constituição e fim do Antigo Regime.

Convenção (1792-1795): Proclamação da República e execução de Luís XVI. Período de Terror liderado por Robespierre.

Diretório (1795-1799): Nova Constituição, crises financeiras e instabilidade política.

Consulado (1799-1804): Napoleão como primeiro cônsul; reformas económicas e sociais.

Império (1804-1815): Expansão militar e declínio após fracassos na Rússia e Guerras Peninsulares.

A Revolução Liberal Portuguesa foi precedida por crises agravadas pelas invasões francesas e pela ausência de D. João VI no Brasil.

A Revolução Portuguesa eclodiu em 1820 no Porto, liderada pelo Sinédrio, e culminou na convocação de Cortes Constituintes e uma nova Constituição.

A independência do Brasil em 1822 decorreu do desejo de autonomia e do Grito do Ipiranga, proclamado por D. Pedro, que se tornou imperador.

O liberalismo foi implantado em Portugal entre 1820 e 1834, enfrentando conflitos com absolutistas e culminando na vitória dos liberais na Guerra Civil.

Novas potências industriais

Primeiro, a Inglaterra liderou a indústria; depois, França, EUA, Alemanha e Japão começaram a crescer, cada país focando em setores como ferro, têxteis, produtos químicos e energia.

Segunda fase da industrialização

Começou a "era dos comboios" e dos barcos a vapor, que facilitaram o transporte de pessoas e mercadorias, ajudando os negócios e criando mercados maiores.

Terceira fase da industrialização

Descobertas como eletricidade e petróleo deram origem a novas indústrias (como carros e eletrodomésticos) e a invenções úteis no dia a dia, como a lâmpada e o telefone.

Explosão demográfica nos países industrializados

A população cresceu muito porque as pessoas passaram a comer melhor, a ter mais cuidados médicos (vacinas e cirurgias melhores) e a viver em ambientes mais limpos, com esgotos e água canalizada.

Características da burguesia no século XIX

Eram pessoas ricas que tinham fábricas, bancos ou terras; gostavam de mostrar o seu luxo, valorizavam o trabalho duro e acreditavam na educação.

Características das classes médias no século XIX

Eram pequenos empresários, médicos, professores e outros profissionais que viviam melhor do que os operários, mas não tão bem como os ricos, e davam muita importância à educação e ao esforço.

Formação e expansão do proletariado no século XIX

  • O proletariado era formado por trabalhadores que vendiam a sua força de trabalho em fábricas e viviam de salários, sem possuir as ferramentas ou os materiais que usavam.

Condições de vida e trabalho do operariado no século XIX

  • Trabalhavam muitas horas por dia, recebiam pouco e viviam em casas ruins, sem higiene, o que causava doenças; também enfrentavam problemas como desemprego, alcoolismo e pobreza.

Motivo para se chamar "Idade dos Caminhos de Ferro"

Esse período foi chamado assim porque os comboios e os barcos a vapor revolucionaram os transportes, permitindo o rápido deslocamento de pessoas e mercadorias, além de impulsionar a economia e o povoamento ao longo das linhas ferroviárias.

Motivos para a explosão demográfica

A população aumentou devido a melhorias na alimentação (mais comida e variedade), avanços na medicina (vacinas e cirurgias mais seguras) e maior higiene (redes de esgotos e água limpa), o que reduziu a mortalidade e aumentou a expectativa de vida.

Motivos para o descontentamento do povo acerca da permanência do rei no Brasil

A ausência de D. João VI no Brasil fez com que Portugal fosse tratado como colónia, enquanto o Brasil se tornava mais importante; isso prejudicou a economia portuguesa e deixou o povo descontente com a falta de atenção do rei.

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