Risco, Retorno e Avaliação de Investimentos

Classificado em Economia

Escrito em em português com um tamanho de 3,64 KB

Risco de Carteira

No risco de carteira, o que importa não é o risco inerente a cada ação ou investimento individual, mas sim o risco relativo à carteira de ações, ativos ou investimentos como um todo.

Retornos de Carteira

O retorno esperado de uma carteira é simplesmente a média ponderada dos retornos esperados dos ativos individuais da carteira, sendo que os pesos são a fração do total investido em cada ativo.

Coeficiente Beta

O coeficiente beta é a medida do grau em que os retornos sobre uma dada ação variam com o mercado de ações. Ou seja, o beta visa estudar o comportamento de determinado título em relação ao mercado, definindo assim o índice de risco não-diversificável do investimento. O coeficiente beta é a medida de volatilidade dos retornos de um título com relação aos retornos do mercado como um todo. Este coeficiente indica a contribuição que o título traz à carteira de mercado, em termos de risco.

Se o coeficiente beta for lastreado pelo IBOVESPA, seu número será de 1,00, acompanhando sistematicamente as variações do IBOVESPA. Sendo assim, o beta mede a volatilidade de uma ação em relação à de uma ação média, que, por definição, tem o beta = 1,0. Portanto, o beta se baseia em dados passados, tendo em vista a utilização de dados anteriores para cálculo do índice.

O beta de uma carteira será a média ponderada dos betas das ações individuais das carteiras (multiplicado pela proporção de ação na carteira).

Obs.: O beta é calculado mediante regressão linear de séries históricas dos dois ativos ou investimentos separados.

Custo de Capital Próprio

O custo de capital próprio pode ser dividido em duas partes:

  • Risco Operacional: Diz respeito às operações da empresa, ou seja, é o risco que a empresa corre de não gerar receitas suficientes para cobrir seus custos operacionais.
  • Risco Financeiro: É o risco que a empresa corre por utilizar o capital de terceiros, ou seja, é resultado direto da decisão de financiamento da empresa, tendo em vista o risco existente pelo alto volume de amortizações e juros a pagar.

Taxa Interna de Retorno (TIR)

É a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto, resultando, deste modo, em um VPL = 0. Se a TIR for superior ao custo médio ponderado de capital (custo do dinheiro para os administradores da empresa), o projeto é viável financeiramente.

O grande ponto a considerar deste método é que ele nivela todos os períodos por uma única taxa, o que nem sempre acontece na realidade.

Racionamento de Capital

Pode-se racionar capital por diversos motivos. Algumas empresas têm como objetivo financeiro só financiar seus projetos com recursos próprios, daí abdicarem de realizar alguns projetos que poderiam ser feitos com participação de recursos de terceiros. Outras vezes, embora os projetos tenham perfil lucrativo, os administradores não conseguem reunir recursos suficientes para colocá-los em funcionamento. Por fim, um planejamento financeiro mal executado pode deixar a empresa sem fundos no momento em que precisava fazer os investimentos planejados.

O objetivo deste estudo é selecionar apenas os projetos que tenham suporte financeiro para serem implementados. Esta seleção é feita a partir da elaboração do gráfico Perfil das Oportunidades de Investimentos – POI.

Entradas relacionadas: