Sartre: Existencialismo e Liberdade

Classificado em Filosofia e Ética

Escrito em em português com um tamanho de 2,31 KB

Autor - Contexto:

Jean-Paul Sartre nasceu em Paris em 1905. Participou da Segunda Guerra Mundial unindo-se à resistência. Sua vida foi um ativo intelectual totalmente presente em todas as manifestações culturais, políticas e sociais. Foi um dos principais representantes do Existencialismo. Ele dividiu sua vida com Simone de Beauvoir, filósofa feminista e também autora literária e teatral. Entre suas obras estão: O Ser e o Nada, O Existencialismo é um Humanismo, A Náusea...

Tema:

A liberdade é a convicção do homem.

Ideias Principais:

  1. Estamos sozinhos, condenados a ser livres. Condenados porque o homem não criou a si mesmo. Livre, porque o homem é responsável por tudo que faz.
  2. O existencialista não acredita na paixão como desculpa. O homem é sempre responsável pela sua paixão.
  3. Ausência de sinais na terra para nos guiar. Cada um decodifica o sinal como preferir.
  4. O homem está condenado a cada instante a inventar o homem.

Estrutura:

Texto expositivo. Na primeira ideia é claramente exposto o fato da liberdade humana, e a responsabilidade que temos em todas as nossas ações. Na segunda ideia, propõe-se como as paixões humanas não são desculpa para justificar algumas das suas ações. Nas ideias 3 e 4, estendem-se as ideias da responsabilidade humana na forma de interpretar o mundo e viver.

Explicação das Ideias:

Para Sartre, o homem está condenado a ser livre, não podendo haver outros limites à liberdade além da própria liberdade. A liberdade não é um capricho do indivíduo, tem sua origem na estrutura mais íntima da existência, é a própria existência e liberdade incondicional. A modificação do projeto inicial é possível em todos os momentos. O homem é aquilo que tem projetado ser, não o que quer ser, porque o que entendemos por querer é uma ação consciente que, para a maioria, está de volta aos motivos que levaram o homem a si mesmo, é uma manifestação de uma eleição original chamada de vontade. Mas se, de fato, a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é, se reinventa a cada novo ato, em todos os momentos. O homem é responsável pelo mundo e por si mesmo.

Entradas relacionadas: