Sífilis, Dengue e Rubéola: Testes e Diagnósticos
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Sífilis: Testes e Diagnósticos
Testes não treponêmicos (VDRL): Ganha em sensibilidade. Pode dar falso positivo em doenças autoimunes. Falso negativo pró-zona: existe muito anticorpo (Ac), eles competem entre si e acabam não se ligando aos antígenos (Ag), dando resultado negativo. Por isso, deve-se diluir 1:10 para obter uma equivalência e eles se ligarem. Utilizado em triagens, se der positivo, é necessário fazer um teste confirmatório (treponêmicos). Diferencia infecção passada da presente, pois os anticorpos não ficam mais presentes. Critério de cura: diminuir 4 títulos no VDRL, não precisa zerar. Um ano após a cura pode doar sangue.
Testes treponêmicos (ELISA, FTA-ABS): Ganha em especificidade. Cicatriz sorológica: anticorpos permanecem no organismo depois da cura. Não é usado para triagem. Possibilidade de pesquisar IgM (tem a doença) e IgG (transferido da mãe ou curado).
Neurosífilis: VDRL usando o líquor do paciente. Única que atravessa a barreira hematoencefálica.
Dengue: Imunopatogenia e Diagnóstico
Dengue hemorrágica: Hemorrágica causada devido à inflamação nos vasos sanguíneos, onde extravasa sangue.
Imunopatogenia: Vírus replica nos linfonodos, invadindo células musculares, fibroblastos, células dendríticas e monócitos, ativa o sistema imunológico (SI), produzindo anticorpos. Enquanto células NK e Ly TCD8 destroem células infectadas, citocinas são liberadas causando a hemorragia. ELISA captura de IgM e IgG. Ganha em especificidade. IgM+ e IgG+ baixo = 1° infecção. IgM+ e IgG+ alto = 2° infecção, paciente com maior chance de dengue hemorrágica. Fazer exame após 6 dias do aparecimento dos sintomas.
Rubéola: Transmissão e Diagnóstico
Transmissão: Congênita (por viremia, menos tempo para transmitir) e perinatal (após gestação, excreção viral, respiratória, mais tempo). Infecção primária: adquire pela primeira vez, IgG alta avidez: faz tempo que adquiriu e de baixa avidez pouco tempo. Infecção secundária: já teve a doença, tem anticorpos, mas não o suficiente, então volta a se infectar. Pesquisa IgM: IgG pode ser materna, deve ter títulos maiores que o da mãe, IgM + tem rubéola.
Gráfico: ELISA IgM melhor porque detecta por mais tempo do que IHA (inibição de aglutinação), é mais sensível e detecta variações de anticorpos.