Sinergia e Diversidade na Produção: Estratégias de Gestão

Enviado por Rodrigo Barbuscia e classificado em Formação e Orientação para o Emprego

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A sinergia de objetivos – ganhar dinheiro e superar a concorrência – é necessária para o desenvolvimento da empresa. Aquelas que não conseguem, dificilmente se mantêm. O sonho de todo empresário é conseguir isso com um só produto, mas é praticamente impossível. Por isso, é preciso implantar diversidade na linha de produção.

Diversidade na Linha de Produção

A diversidade na linha de produção deve ser implementada para garantir o sucesso da empresa, mas tem um limite. Para saber sua capacidade de produção, quantos produtos é capaz de vender e que produtos precisa vender, é necessário fazer um diagnóstico macro e micro ambiental.

Diagnóstico Macro Ambiental

O macro ambiental engloba tudo que ocorre fora da empresa: Político, Econômico, Social, Cultural, Tecnológico, Legal, Ecológico e Demográfico.

São características incontroláveis, mas previsíveis. Por isso, deve-se fazer um diagnóstico para saber suas ameaças e oportunidades.

Diagnóstico Micro Ambiental

O micro ambiental engloba tudo que ocorre dentro da empresa. É controlável e previsível. Deve-se analisar os pontos fortes e pontos fracos e controlá-los.

Concorrência, Mercado e Vantagem Competitiva

  • Concorrência: Oferece um produto muito similar ao seu.
  • Mercado: Conjunto de empresas que estão em um determinado mercado, não necessariamente concorrentes.
  • Vantagem Competitiva: Algo que a empresa tem a mais em relação às outras no mercado, que a faz ficar acima da concorrência ou anulá-la. Ex: FGV tem reconhecimento de qualidade de ensino que anula a concorrência com a Anhanguera, que está no mesmo mercado.

Rotinas: Pontos Fortes e Fracos

Pontos Fortes: É fundamental, está programada, tem padronização, eficiência no treinamento e facilita o controle.

Pontos Fracos: Dificulta a inovação, é repetitiva e compromete a fidelidade do empregado.

Rotina na Franquia

Essa rotina é vantajosa para o franqueador, pois ele já tem todo o procedimento anotado e é só repassar para os franqueados.

Gestão do Conhecimento

Corrigir, atualizar, redirecionar, realinhar esses procedimentos – controlar os pontos fracos da rotina. O aspecto estratégico (sinergia de objetivos, diversidade da linha de produção e diagnóstico) sustenta-se com a gestão do conhecimento.

Sistema Vertical de Marketing

Canal de distribuição de cada empresa, que não é repassado para seus concorrentes, tornando a eficiência mais simples de se conseguir. Ter vários fornecedores para um item com custo unitário mínimo, fazendo com que tenha o menor gasto e não ficar dependente de fornecedores. Para fazer isso, é necessário um ajuste trabalhoso, complicado, que usa tecnologia da informação e tem custo elevado. Quando está pronto, são feitos acompanhamentos e uma atualização constante da memória organizacional, pois é mais fácil e barato acompanhar do que refazer esse processo todo.

No Franqueado

O franqueador entrega o sistema vertical para o franqueado em troca de percentuais e royalties. Para o franqueador, ele expande o seu negócio, ganha dinheiro dos outros, que farão o procedimento dele, já que está tudo rotinizado, limitado, fechado, delimitado e ajustado. Já o franqueado não precisa conhecer totalmente o franqueador, afinal ele tem uma rotina a seguir (a obtenção do sucesso é muito grande) e recebe treinamento. Aparentemente, parece ser dono de uma grande empresa, sendo que na verdade administra um negócio pequeno e simplificado.

Esse modelo é pouco flexível, pois há muitos ajustes detalhados que não permitem que isso seja contínuo e mantido, e é um risco muito grande. Essa pouca flexibilidade é uma das características desse modelo.

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