Sistemas de Drenagem: Bueiros, Sarjetas, Valetas e Mais

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DRENAGEM

A rede de águas pluviais é composta por galerias, bocas de lobo e poços de visita

Bueiros

São obras de arte instaladas no fundo de talvegues ou em locais de deságue de sistemas de drenagem, ou obras de transposição de talvegues naturais que são interceptados por obras de aterro, tais como: rodovias ou ferrovias. Os bueiros poderão ser tubulares ou celulares de concreto, ou metálicos, implantados por processo não destrutivo, tipo "tunnelliner"; poderão conter bocas e muros de ala.

Execução de Bueiros

  • Os bueiros terão berço de concreto.
  • A colocação, assentamento e rejuntamento dos tubos, com argamassa de 1:4, em volume, só serão iniciados após a concretagem, acabamento e cura do berço de concreto.
  • O bueiro deverá ser construído de jusante para montante, para impedir a inundação do trecho em serviço.
  • Após a execução dos trabalhos, deverão ser corrigidos todos os pontos possíveis de ocorrência de erosão.
  • A cada 10 m de segmento, deverão ser executadas juntas de dilatação, que poderão ser do tipo "Fungenband".

Bocas e Muros de Ala

Constituem-se em dispositivos destinados a captar e transferir os deflúvios para os bueiros e/ou direcionar a saída das águas dos mesmos para o local de deságue.

Sarjetas

Constituem-se em dispositivos de drenagem superficial construídos longitudinalmente e lateralmente às vias de tráfego e/ou às plataformas de taludes, com o objetivo de interceptar as águas afluentes que porventura possam comprometer a estabilidade destes taludes, a integridade da pavimentação e até mesmo a segurança do tráfego. Geralmente as sarjetas apresentam seção triangular, podendo ser revestidas, ou não.

Valetas

Constituem-se em dispositivos de drenagem localizados nas cristas de cortes ou pés de aterro, afastadas das vias de tráfego e têm a mesma finalidade das sarjetas, porém com maior capacidade de drenagem formato trapezoidal ou triangular, podendo ser revestidas ou não.

Descidas D'água

Constituem-se em dispositivos de drenagem adequadamente construídos, de forma a promover o escoamento das águas, provenientes de áreas ou talvegues interceptados pela terraplanagem, de maneira que elas vertam sobre os taludes de corte ou aterros, de forma favorável e ordenada, sem provocar erosões, até o ponto de deságue.

MATERIAIS UTILIZADOS NA DRENAGEM

  • Concreto
  • Brita
  • Areia
  • Cimento
  • Formas
  • Aço
  • Tubos de concreto
  • Galerias de Concreto
  • Tudo metálicos
  • Tubos de PEAD

Tubos de Concreto

  • Águas Pluviais: com armação PA 1/ PA2/.. sem armação PS1/PS2
  • Esgoto Sanit.: com armação EA2/EA3/EA4 sem armação ES

Tubos PEAD

Diâmetros: 100/1500/com/sem perfurações. Aplicações: Drenagem pluvial, rodovias, aeroportos, portos. Normas: AASHTO M252/M294/ ASTM F2306/ASTM F2648/DNIT 094

Valetas/Sarjetas/Descidas de Água

Execução

  • Revestimento concreto simples FCK 15 MPA/revestimento vegetal/sem revestimento/revestimento de pedra argamassada e alvenaria
  • Escavação e regularização da superfície de assentamento, deixando-a com a geometria do dispositivo a ser executado.
  • As operações serão feitas manualmente, podendo-se, opcionalmente, utilizar-se, para execução de valetas de proteção de aterros ou cortes, retro-escavadeira ou valetadeira e lâmina de motoniveladora para sarjetas em pé de corte.
  • Marcação da localização das valetas, com guias de madeira para referência da concretagem.
  • Espalhamento e acabamento do concreto.
  • Execução de juntas de dilatação a cada 12 m, preenchidas com cimento asfáltico aquecido.
  • As saídas d'água serão executadas conforme os próprios dispositivos, prolongando-se as suas extensões até que seja atingindo um local apropriado para o deságue, o qual será protegido com enrocamento.
  • Conforme as condições de drenagem locais, as sarjetas e valetas também poderão desaguar em caixas de recepção, interligadas por tubulações de concreto, as quais encaminharão as águas captadas ao seu destino final.

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