Sistemas Nervoso Autônomo e Diálise: Funções Essenciais
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O Sistema Nervoso Autônomo: Simpático e Parassimpático
O Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNP), em termos gerais, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. Já o Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático (SNP) estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.
Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes neurotransmissores. O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina; já os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina.
Diálise: Tipos e Processos
A diálise é um processo artificial que serve para retirar, por filtração, as substâncias indesejáveis acumuladas devido à insuficiência renal crônica. Isso pode ser feito utilizando a membrana filtrante do rim artificial e/ou a membrana peritoneal.
Existem, portanto, dois tipos de diálise: a peritoneal e a hemodiálise:
Diálise Peritoneal: Este tipo de diálise utiliza a membrana peritoneal, que reveste toda a cavidade abdominal do corpo, para filtrar o sangue. Essa membrana, se fosse totalmente estendida, teria uma superfície de dois metros quadrados, área de filtração suficiente para cumprir a função de limpeza das substâncias retidas devido à insuficiência renal terminal.
Para realizar a diálise peritoneal, deve-se introduzir um cateter especial dentro da cavidade abdominal e, através dele, fazer passar uma solução aquosa semelhante ao plasma. A solução permanece por um período necessário para que as trocas se realizem. Cada vez que uma nova solução é colocada dentro do abdômen e entra em contato com o peritônio, este passa para a solução todos os tóxicos que devem ser retirados do organismo, realizando a função de filtração, equivalente à do rim.
Hemodiálise: Na hemodiálise, é utilizada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados filtros capilares.
Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. Para isso, é fundamental ter um vaso resistente e suficientemente acessível que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais. O vaso sanguíneo com essas características é obtido através de uma fístula arteriovenosa (FAV).