SUS: Descentralização, Financiamento e Gestão

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Buscando aprofundar o processo de descentralização:

  • Cabe ao Ministério da Saúde a proposição de políticas, participação no cofinanciamento, cooperação técnica, avaliação, regulação, controle e fiscalização, além da mediação de conflitos.

Quanto à regionalização:

  • Os principais instrumentos de planejamento da regionalização são o Plano Diretor de Regionalização (PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção à Saúde (PPI).

Repasse financeiro:

  • Repasse fundo a fundo, definido como modalidade preferencial de transferência de recursos entre os gestores.
  • Financiamento do custeio com recursos federais será constituído, organizado e transferido em blocos de recursos.

Blocos de financiamento:

  • Atenção Básica
  • Atenção de Média e Alta Complexidade
  • Vigilância em Saúde
  • Assistência Farmacêutica
  • Gestão do SUS

Sobre o planejamento:

  • O sistema de planejamento pressupõe que cada esfera de gestão realize o seu planejamento, articulando-se de forma a fortalecer e consolidar os objetivos e diretrizes do SUS, contemplando as peculiaridades, necessidades e realidades de saúde locorregionais.

Quanto à PPI:

  • A PPI é um processo que visa definir a programação das ações de saúde em cada território e nortear a alocação dos recursos financeiros para a saúde, a partir de critérios e parâmetros pactuados entre os gestores.
  • A PPI deve explicitar os pactos de referência entre municípios, gerando a parcela de recursos destinados à própria população e à população referenciada.

A participação social:

  • A Participação Social no SUS é um princípio doutrinário, está assegurado na Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde (8080/90 e 8142/90) e é parte fundamental deste pacto.
  • Apoiar os conselhos de saúde, as conferências de saúde e os movimentos sociais que atuam no campo da saúde, com vistas ao seu fortalecimento para que os mesmos possam exercer plenamente os seus papéis.
  • Apoiar o processo de formação dos conselheiros.
  • Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde.
  • Apoiar os processos de educação popular na saúde, para ampliar e qualificar a participação social no SUS.
  • Apoiar a implantação e implementação de ouvidorias nos municípios e estados, com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS.

Os recursos humanos:

  • A política de recursos humanos para o SUS é um eixo estruturante e deve buscar a valorização do trabalho e dos trabalhadores da saúde, o tratamento dos conflitos, a humanização das relações de trabalho.
  • Municípios, Estados e União são entes autônomos para suprir suas necessidades de manutenção e expansão dos seus próprios quadros de trabalhadores da saúde.
  • O Ministério da Saúde deve formular diretrizes de cooperação técnica para a gestão do trabalho no SUS.

Quanto à Educação Permanente:

  • Considerar a educação permanente parte essencial de uma política de formação e desenvolvimento dos trabalhadores para a qualificação do SUS e que comporta a adoção de diferentes metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem inovadoras, entre outras coisas.
  • Considerar a Política Nacional de Educação Permanente na Saúde uma estratégia do SUS para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor, tendo como orientação os princípios da educação permanente.

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