Sustentabilidade e Turismo Termal: Estratégias em Portugal

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IV.1 - O Declínio e o Potencial das Estâncias Termais

Apesar de cada vez mais os portugueses procurarem nas estâncias termais um destino para férias, o número de utilizadores tem vindo a evoluir negativamente neste século. As termas servem como atuação e prevenção de doenças, mas também são um polo interligado ao turismo para lazer e bem-estar.

A concentração de estâncias termais contribui significativamente para a dinamização económica e turística local. Contudo, o número reduzido de termas no país pressupõe a deslocação dos habitantes para poderem usufruir das mesmas. É de prever que a população não se desloque frequentemente para utilizar este serviço, o que implica que os utilizadores têm de se instalar na localidade onde as termas estão situadas. Este facto leva a que outros serviços contribuam para a economia local, nomeadamente:

  • Habitação;
  • Comércio;
  • Outros serviços complementares.

V.1 - Recursos Energéticos, Equidade Intergeracional e Sustentabilidade

Esta secção baseia-se na gestão dos recursos energéticos, essencialmente os não renováveis. A Terra é de todos, e todas as gerações têm o direito de usufruir dos seus recursos. Grande parte da energia produzida tem por base recursos não renováveis (que se esgotam e não são renovados pela natureza), como o petróleo e o carvão. Se o nosso quotidiano depende destes recursos, como viverão as gerações futuras?

Portugal está cada vez mais a tentar reduzir as importações de recursos energéticos não renováveis, valorizando os recursos endógenos. As principais medidas incluem:

  • Aposta nas energias renováveis (biomassa, eólica, solar e hídrica);
  • Utilização de energia geotérmica nos arquipélagos de origem vulcânica;
  • Reabertura de minas e jazidas para exportação de minerais, ajudando a compensar o custo dos recursos energéticos importados.

Atualmente, Portugal apenas produz 24% da energia que consome, sendo o restante importado. Devido à fraca capacidade de produção de combustíveis fósseis, o país tem de apostar nestas medidas, embora ainda tenha um longo caminho pela frente. Daí a afirmação de que estamos "só de passagem" e não temos o direito de estragar o planeta.

No Protocolo de Quioto, em 1997, Portugal comprometeu-se a reduzir a produção de gases com efeito de estufa. O país não só cumpriu, como ultrapassou as metas delimitadas, reduzindo em mais de 50% a emissão desses gases.

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