Sustentinovação e Negociação entre Produtores e Distribuidores
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O que devemos entender por Sustentinovação? Estabeleça a ligação entre o conceito referido e o modelo de Mapa de Iniciativas de Inovação de Tim Brown.
A sustentinovação define-se por conseguir fazer mais com menos recursos, centrar a inovação no ser humano, aplicar um marketing de valores, abrir os olhos e saber ver. O crescente aumento dos custos energéticos e a maior consciencialização das preocupações ambientais por empresas e consumidores estão a influenciar seriamente as estratégias de marketing dos retalhistas, que procuram, assim, soluções mais verdes e amigas do ambiente para as suas lojas e respetivas operações.
Segundo Tim Brown, a base do progresso reside na consciencialização da importância de inovar no âmbito competitivo e, para isso, é necessário entender o tipo de inovação em que queremos apostar e a sua dinâmica interna e externa, adaptando posteriormente as estratégias com base em duas variáveis: clientes e oferta.
Mapa de Iniciativas de Inovação de Tim Brown:
- Perante a oferta existente e os clientes habituais, a empresa deve “administrar” o produto/serviço que oferece, originando um impacto “incremental”, ou seja, devem ser criadas as condições necessárias para manter os clientes fidelizados através de um processo contínuo de pequenas alterações e melhorias.
- Perante uma oferta existente e novos clientes, a empresa deve “adaptar” o produto/serviço à necessidade do mercado num processo lento e evolutivo, porque gerar valor pode ser complicado.
- Perante uma nova oferta e clientes habituais, a empresa deve “estender” o produto/serviço que oferece, ou seja, deve criar condições para que os clientes habituais adiram aos novos produtos/serviços, o que pode mostrar-se demorado (“primeiro estranha-se, depois entranha-se”).
- Perante uma nova oferta e novos clientes, a empresa enfrenta o verdadeiro desafio de inovação, ou seja, “criar” algo de impacto revolucionário (criar laços que permitam grandes alterações favoráveis, transformações radicais e a criação de tendências).
Identifique os elementos comuns a um processo negocial entre produtores e distribuidores e saliente a importância de cada um deles.
A negociação é fundamental entre distribuidores e fornecedores para a resolução de problemas comuns. Nenhuma negociação terá sucesso se ambas as partes não acreditarem que ganharam algo com o negócio.
Para que isso aconteça, são necessários alguns elementos:
Elementos comuns a um processo negocial:
- Preços: relacionar este com a qualidade do produto, pois os consumidores procuram sempre comprar o mais adequado, por muito acessível que seja o preço.
- Prazos de pagamento: é importante para os distribuidores que o pagamento seja o mais longo e sempre superior aos períodos de rotação de stock.
- Descontos: forma de reduzir os preços dos custos unitários dos produtos, tanto para a fidelização dos distribuidores e premiar a obtenção dos objetivos quantitativos previstos inicialmente, como podem estar relacionados com as quantidades de produtos e prazos de pagamento ou serviços prestados.
- Modalidades de entrega: os distribuidores são preocupados e rigorosos no que diz respeito ao horário de entrega, às embalagens e à paletização. Há, mesmo, penalizações em caso de incumprimento do horário.
- Modalidade de colaboração comercial e participação nos custos no âmbito da logística, da publicidade, da abertura de lojas, etc.:
- Remuneração de serviços: devido à transferência de algumas funções de marketing para os distribuidores, estes começaram a cobrar e a remunerar os seus fornecedores por alguns dos serviços prestados no ponto de venda.