Taylorismo, Crescimento Econômico e Bem-Estar da População
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Objetivo 17: Taylor enumerou uma série de princípios, preconizando uma produção focada na redução do tempo de trabalho e na especialização. As inovações introduzidas nas fábricas permitiram aumentos relevantes de produtividade e mais riqueza. Elton Mayo defende que a produtividade poderia aumentar com base nas boas relações humanas que se criam no ato social de produzir. Adam Smith demonstrou que a divisão técnica do trabalho, ou seja, a divisão da fabricação de um produto em parcelas ou tarefas básicas, atribuindo cada parcela simples do fabrico de um bem a um operário, este especializar-se-ia na sua execução, originando ganhos substanciais de produtividade, dada a redução de perdas de tempo entre tarefas diferentes e a especialização conseguida. Esta estratégia iria permitir a introdução da mecanização, reforçando os aumentos de produtividade. Ford aplicou o taylorismo à indústria americana de automóveis, introduzindo as linhas de montagem, no início do séc. XX. A produção em série de bens estandardizados, baseada na divisão técnica do trabalho, permitiu lucros elevados e aumentos salariais para fidelização dos seus operários que, assim, poderiam adquirir os seus automóveis.
Objetivo 20: A consequência desejável do crescimento económico é o aumento do bem-estar da população. O bem-estar significa mais educação, mais saúde, melhores condições urbanísticas, mais conforto, mais cultura e lazer, mais democracia, mais respeito pelos direitos das minorias. Os países desenvolvidos continuam a apresentar os melhores índices de bem-estar, como o acesso a bens e serviços de qualidade, apoios culturais e sociais e ambientes habitacionais cuidados. Os efeitos negativos do crescimento económico incluem a poluição, o desemprego, a pobreza e o aumento da insegurança social. O bem-estar das populações pode ser avaliado em termos de crescimento do PIB e do PIB per capita ou do RUB per capita, da evolução da estrutura do consumo, do nível de emprego e das condições de vida das crianças. O bem-estar da população também pode ser avaliado em função da sua ocupação profissional, onde o forte crescimento económico dos países em desenvolvimento tem absorvido a mão de obra, as suas taxas de desemprego são baixas e as dos países desenvolvidos mostram tendências para aumentar. É possível avaliar diferenças no nível de vida das populações através da estrutura das suas despesas de consumo. Pela lei de Engel, pode avaliar-se o nível de desenvolvimento de um país de acordo com a percentagem das despesas de consumo com a alimentação. Quanto maior for a percentagem das despesas de consumo com a alimentação, menor é o crescimento das famílias.