Taylorismo: Princípios, Mecanismos e Críticas Essenciais
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Princípios Fundamentais do Taylorismo
- Substituição do critério do operário por uma abordagem científica.
- Seleção científica do trabalhador: recrutamento do melhor profissional para cada elemento de trabalho (um homem / um posto / uma tarefa).
- Instrução, treinamento e aperfeiçoamento científicos para o trabalhador.
- Cooperação íntima entre a direção e os trabalhadores: a chefia planeja e verifica o trabalho que é executado pelo operário.
Principais Elementos do Mecanismo Taylorista
- Padronização de instrumentos.
- Estudo de tempos e movimentos (padronização de métodos).
- Aplicação de técnicas para determinar o tempo que um trabalhador qualificado investe em levar a cabo uma tarefa definida, efetuando-a segundo uma norma de execução preestabelecida (Neffa, 1990).
- Desenvolvimento de métodos mais eficazes para reduzir custos.
- Estudo da Conduta dos Homens: aplicação da psicologia dos trabalhadores.
- Ideia de Tarefa: divisão do trabalho em pequenos elementos, focando na especialização para aumentar a eficiência do trabalhador.
- Administração por Tarefas: associada com gratificação, premiação e salário (motivação mediante o dinheiro).
- Avaliação de Tarefas: busca-se avaliar as tarefas e não as pessoas ou o seu desempenho.
- Cooperação dos operários no aperfeiçoamento de métodos e instrumentos: padronização dinâmica e melhoria contínua.
- Divisão técnica e social do trabalho (autoridade hierárquica) entre a gerência e os trabalhadores.
Produtividade no Contexto do Taylorismo
O incremento da produtividade é alcançado pelo encurtamento do tempo das operações de trabalho no processo de produção.
Essa produtividade expressava-se na rigorosa definição das rotinas operacionais.
Críticas ao Taylorismo e Seus Impactos
Enfocar e administrar as organizações como máquinas significa fixar metas e estabelecer formas de atingi-las.
Isso implica em organizar tudo de forma racional, clara e eficiente, detalhando todas as tarefas e, principalmente, controlar, controlar, controlar...
Segundo Wood Junior (1992), a mobilização das pessoas ao redor da organização, e não o inverso, leva a uma limitação da utilização das capacidades humanas, com consequências negativas para a organização.