Técnicas de PCR e Transcriptase Reversa: Conceitos e Aplicações
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Os métodos se baseiam na replicação de DNA que utiliza uma enzima dependente de iniciadores que funciona na direção 5'-3'
O genótipo GG apresenta 2 bandas no gel; o genótipo GA tem 3 bandas e o genótipo AA tem 1 banda
PCR é um método mais sensível que microarranjo
Primer senso: 5'- CCACGTGCGCCTTATAGCCT-3'e primer antisenso 5'-ACTCTTTGCATTTGCAGGAG-3'
280 bp
Sim, embora degradado, há algum DNA nos bulbos capilares que pode ser utilizado
PCR par regiões variáveis curtas, STRs (short tandem repeats)
Os pesquisadores precisam isolar RNA, fazer um RT-PCR com iniciadores específicos, ligar o produto de PCR a uma plasmídeo e transformar o plasmídeo com fragmento de PCR em uma bactéria para expressão da proteína recombinante
- Colocar o gene da recombinase sob o comando de um promotor oriundo de um gene expresso apenas no tecido alvo
O gene pode ser regulado no nível genético e epigenético para contribuir para o fenótipo
um fragmento de DNA responsável pela síntese de um antígeno é inserido em um plasmídeo, a partir das técnicas de DNA recombinante e transformado em bactérias. A proteína é purificada após ter a expressão induzida nas bactérias e injetada nos camundongos disparando a resposta imune
altamente conservado para permitir comparação de inúmeras espécies, onde poucas variações seriam suficientes para permitir o agrupamento.
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métodos de extração e purificação de DNA, amplificação de DNA, construção de bibliotecas de DNA, sequenciamento de segunda geração e bioinformática
Colocar o gene da recombinase sob o comando de um promotor oriundo de um gene expresso apenas no tecido alvo
No cromossomo Y e na Mitocôndria
Temperatura de anelamento
técnicas que não dependem de PCR RISA e FISH
3 alguns parâmetros são usados pelo programa para determinar o melhor par de primer - Temperatura de melting e tamanho do primer
Como ocorre a transcriptase reversa?
A transcriptase reversa é uma enzima, também denominada DNA-polimerase ou RNA-dependente, responsável por realizar o processo de transcrição, que corresponde a uma “cópia invertida”, de modo ao contrário em relação ao padrão celular. Em outras palavras, essa enzima polimeriza moléculas de DNA a partir de moléculas de RNA, o oposto do que comumente ocorre nas células.
É exatamente devido ao fato dessa enzima agir de modo “reverso”, que certos vírus como o HIV, entre outros, são chamados de retrovírus. Esses vírus injetam o seu material genético na célula hospedeira através da ajuda da enzima em questão utilizam os nucleotídeos presentes no citoplasma da célula para montar uma fita de DNA usando de base o seu material genético (a fita de RNA). Deste modo, o maquinário da célula hospedeira irá reconhecer a fita de DNA, que acabara de ser produzida, como não sendo estranha e, consequentemente, não a destruirá. Já a molécula de RNA do vírus será destruída pela enzima RNAse-H, por meio do processo de hidrólise.
O elucidamento desse processo permitiu o desenvolvimento da tecnologia da PCR (reação em cadeira da polimerase), que é um método de amplificação de DNA a partir de molecular (moldes) de RNA, que recebe o nome de RT-PCR (transcrição reversa – PCR).
O que é um gene?
O Encode (Enciclopédia de Elementos do DNA) define gene como uma sequencia do genoma onde algum produto funcional é gerado, e se houverem sequencias sobrepostas, a união destas é o gene.
O que é DNA?
É um complexo de moléculas que contém todas as informações necessárias para construir e manter um organismoPorque o DNA não tem Uracila?
A Timina é praticamente igual a Uracila quanto a fórmula estrutural molecular. Além disso, Timina, Citosina e Uracila são bases nitrogenadas do tipo pirimidina, sendo muito parecidas, se tivesse Uracila no DNA, consequentemente teríamos vários erros durante a replicação (duplicação) da molécula. A Timina é uma base nitrogenada de 5'-metil-uracila como você pode ver na imagem abaixo.
Este radical metil auxilia na proteção da molécula de DNA. Além disso, o mecanismo de desaminação (retirada de um radical amina) da Citosina forma a Uracila e isto é um importante mecanismo de reparo para o DNA. Tiramos disso que o DNA é uma molécula que tem que ser mais conservada, já que é o DNA que conserva a informação genética que deve ser preservada para manter as funções vitais do organismo. O RNA é apenas uma molécula para construir os produtos destas informações contidas no DNA. São muitas moléculas de RNA produzidas a todo momento e que são desintegradas rapidamente e recicladas pela célula. Esta é uma das funções mais importantes na troca de base nitrogenada que vai formar o nucleotídeo que compõe as duas moléculas.
Outra coisa que podemos acrescentar é que a Uracila, por não ter um radical como as moléculas de Citosina ou Timina, podem acabar se ligando com diversas bases nitrogenadas sem seguir o pareamento clássico (A/T(U) e C/G). Isso só acontece na molécula de RNA e é isto que torna este ácido nucleico mais maleável na sua estrutura tridimensional, sendo possível encontrar diferentes tipos de RNA na célula.
Conceito de PCR e cite duas fases no PCR
A PCR (Reação de Polimerização em Cadeia) é uma metodologia que se baseia na amplificação exponencial selectiva de uma quantidade reduzida de DNA de uma única célula.
O objetivo da PCR é produzir uma quantidade apreciável de um segmento específico de DNA a partir de uma quantidade mínima. O DNA molde sofre uma amplificação controlada por enzimas, obtendo-se milhões de cópias do fragmento de DNA de interesse.
Um ciclo de PCR (Fig.1) consiste em três fases: desnaturação do DNA molde (a 95°C), ligação (“annealing”) dos primers (a 64°C) e polimerização do DNA (a 72°C). Na 1ª etapa faz-se a separação das cadeias de dupla hélice de DNA através do calor. Esta separação é essencial para que, na 2ª fase, dois primers de oligonucleotídeos se liguem às sequências dos pares de bases complementares da cadeia molde. Estes primers são desenhados e sintetizados de modo a ligarem-se às extremidades opostas de cada uma das cadeias de DNA molde que se pretende amplificar. Os primers servem, portanto, de ponto de partida para a replicação de DNA e, na última etapa, faz-se a sua extensão. A enzima responsável por esta polimerização é a DNA polimerase termo-estável (Taq), tendo sido isolada a partir da bactéria termofílica Thermus aquaticus que vive em elevadas temperaturas. É essencial que a enzima usada seja estável ao calor, uma vez que os ciclos de PCR têm lugar a temperaturas situadas entre os 64°C e 95°C. Para executar este ciclo usa-se um termociclador, que faz variar de forma rigorosa o tempo e a temperatura ao longo do ciclo. Normalmente são repetidos cerca de 30 ciclos, o que demora apenas algumas horas.
Assim, duas novas cadeias são sintetizadas a partir da cadeia molde em cada ciclo completo de PCR logo dá-se um crescimento exponencial, havendo ao fim de n ciclos 2n vezes mais cópias do que no início.
( F ) – O sequenciamento de DNA pelo método de Sanger é baseado na produção de fragmentos de DNA que possuem um didesoxiribonucleotídeo (ddNTP) A,U,C ou G marcado com um fluoróforo no final da cadeia. A produção dos fragmentos de DNA deve-se ao fato de que a incorporação de ddNTP causa uma interrupção durante a síntese das cadeias de DNA, e a sequência dos fragmentos é analisada por eletroforese capilar.
Na vdd é add ddNTP de A, T, G e G.
( F ) – Para desenhar primers iniciadores de uma amplificação de DNA, é necessário ficar atento a características como, por exemplo, utilizar de 18 a 22 nucleotídeos, utilizar temperatura de anelamento entre 75-80°C e que o anelamento seja realizado em cadeias contendo 2 ou 3 nucleotídeos seguidos.
A temperatura de anelamento tem q está em torno de 55-65°C, devesse evitar repetições dos nucleotídeos.
( F ) – Para iniciar a amplificação de um fragmento de DNA, é necessário utilizar apenas um primer senso no sentido 3'-5' e um primer anti-senso no sentindo 5'-3'.
Todos os primers devem ser desenhados no sentido 5'-3'.
( F ) – A técnica do RFLP é utilizada para detecção de polimorfismos utilizando uma fita de DNA de dois indivíduos distintos que sejam da mesma espécie, onde há a utilização de uma proteína que se liga a um sítio específico e cliva o DNA, formando fragmentos.
Não é uma proteína que se liga a um sítio e cliva o DNA, isso é o papel da enzima de restrição.
( F ) – Para realizar um PCR convencional é necessário ter os seguintes materiais – Taq polimerase, RNA molde, primers (iniciadores) e nucleotídeos.
Além desses materiais é necessário que tenha água, uma solução tampão, cloreto de magnésio e uma fita molde de DNA para que se realizar a PCR Convencional.
( F ) – O PCR é realizado através das seguintes etapas- Desnaturação a 85°C, anelamento dos primers a 40-55°C e extensão a 72°C.
A etapa de desnaturação ocorre a 94-95°C, o anelamento ocorre a 55-65°C (varia por causa da quantidade de C e G encontrado nos primers) e a extensão está correta, ocorre a 72°.
( F ) – Após cada ciclo de replicação, a quantidade de moléculas de DNA obtida é sempre o quádruplo do ciclo anterior.
É falso pq a quantidade de moléculas de DNA obtidas após cada ciclo é o dobro da anterior sempre.
( F ) - O PCR com “Hot Start” é mais eficiente porque impede que as fitas de DNA sejam degradadas.
Na vdd a enzima Pol possui um inibidor (anticorpo), que se desnatura e ativa a enzima Pol ao atingir temperatura de 94-95°C e sem esse inibidor as enzimas Pol amplificariam produtos indesejados em temperatura ambiente e seria possível ver apenas um rastro na eletroforese, sendo difícil saber o resultado da PCR.
( F ) - Durante o RT-PCR, é necessário utilizar a Taq polimerase exata para o experimento alvo, pois isso pode degradar a fita de RNAm.
A fita de RNAm já é degradada pelas as RNAses (ribonucleases) após a síntese de RNA para cDNA.
( V ) – O sistema de detecção de cópias de DNA durante o qPCR (PCR em tempo real) é baseado na utilização de marcadores fluorescentes que emitem fluorescência após a extensão das fitas novas recém sintetizadas.
( F ) – A curva de amplificação produzida durante o qPCR (PCR em tempo real) é baseada na fluorescência emitida pelas cópias de DNA no final do último ciclo.
Se fosse só do último ciclo não haveria curva, na vdd é no final de cada ciclo e costuma-se fazer por volta de 40 ciclos mais ou menos, que possibilita ver uma curva no final.
( F ) – O RT-PCR é uma alteração do PCR convencional que permite observar o número de cópias amplificadas durante cada ciclo de replicação.
A RT-PCR realiza o processo contrário que ocorre em uma célula, ela transforma RNA em DNA e amplifica isso, enquanto a PCR convencional amplifica fragmentos de DNA alvo. A PCR que possibilita observar a amplificação das cópias é o PCR em Tempo Real.