## Técnicas Radiográficas Intra e Extra-Orais: Guia Completo
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Oclusal ortogonal: para determinar (em relação ao arco dentário) a posição dos dentes retidos, supranumerários, corpos estranhos, cistos, etc. Para identificar cálculos salivares e determinar sua posição.
Oclusal oblíqua: verificar a extensão de um processo patológico, grandes áreas anatômicas, cistos, fraturas, etc. Em casos de náuseas, em odontopediatria (nervosismo), trismo, e nos casos em que se tem dificuldades para usar a técnica periapical.
Técnicas radiográficas extra-orais: são todas aquelas confeccionadas com o filme fora da cavidade oral e os filmes e as técnicas são comuns às utilizadas na radiologia médica. Maior abrangência da região radiografada.
Acessórios: aparelhos com mais recursos, colimadores (diafragma), filtros (perfil de tecido mole), cefalostatos, grades (fixa - Lysholm e móvel - Bucky), filme screen (18x24 e 24x30), écran (placa de plástico ou papelão impregnadas com platinocianeto de bário, tungstato de cálcio, terras raras) e colgaduras maiores e tanques para processamento pelo método manual tempo-temperatura.
Técnica interproximal: é uma técnica definida como uma técnica radiográfica intraoral que mostra a parte coronária dos dentes e cristas marginais. Posição da cabeça: plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal (maxila) e plano que vai do trágus à asa do nariz paralelo ao plano horizontal (maxila ou mandíbula). Filme - Arcada superior: segurar o filme com o dedão da mão contrária da área radiografada. Arcada inferior: dedo indicador do lado contrário da área radiografada. Para cáries proximais incipientes, avaliar proximidade cárie-câmara pulpar, conhecer topografia da câmara pulpar. Faces proximais sem sobreposição - angulação horizontal correta.
Erros nas confecções das radiografias:
- Erros de armazenamento: exemplo - filme vencido. Cuidados de armazenagem: temperatura, unidade relativa do ar, isolamento elétrico e sem pressões sobre os filmes.
- Erros nos processamentos: na manipulação, na revelação, na fixação, na lavagem final e na secagem.
Técnica da bissetriz: exame periapical completo (14 radiografias periapicais e 7 radiografias por arcada). O feixe da radiação (raio X) deve incidir perpendicularmente à bissetriz formada pelo longo eixo do filme com o longo eixo do dente.
Lei de Cieszynski: orienta-se o feixe de raios X perpendicularmente ao plano bissetor formado pelo plano do dente e do filme para que o resultado radiográfico apresente as mesmas proporções do objeto examinado.
Técnica do paralelismo: colocar o filme paralelo ao dente, manter o filme estável na posição. O filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente e o feixe de radiação incidir perpendicularmente ao dente e ao filme.
Quais são as vantagens da técnica do paralelismo?
- Não há necessidade do posicionamento correto da cabeça do paciente.
- Menor grau de distorção da imagem radiográfica.
- Exame radiográfico padronizado.
- Determinação dos ângulos verticais e horizontais pelo posicionamento do suporte porta filme.
Quais são as desvantagens da técnica do paralelismo?
- Maior possibilidade de movimento do paciente devido ao aumento do tempo de exposição.
- Dentro de certos limites, proporciona um leve desconforto para o paciente.
- Maior custo operacional.
Qual a diferença entre paralelismo e bissetriz?
Paralelismo: aparelhos com maior rendimento, paciente em qualquer posição, filme paralelo ao dente, mais demorado, menor distorção da imagem, imagem isométrica e isomorfa, DFO = 40 cm.
Bissetriz: aparelhos convencionais, necessita posicionamento do paciente, mais fácil colocação do filme, não usa posicionadores, mais rápido, maior distorção da imagem, imagem isométrica, DFO = 20 cm.
Erros de tomadas radiográficas: exemplo - radiografar paciente com objetos metálicos (brincos, piercings, cordões, etc.), radiografar paciente com PPR, projeção do dedo entre o tubo e o filme, colocação do filme, centralização do feixe.