Técnicas de Resgate Aquático: Reboque e Remoção

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Item 6: Técnicas de Recuperação de Água: Métodos de Reboque e Remoção

1. Métodos de Reboque para Recuperação de Água

1.1. Definição

Técnicas especiais são utilizadas para alcançar a transferência efetiva da pessoa que sofreu um acidente na água para um local seguro. Qualquer método de reboque deve obedecer à regra da segurança da vítima. O técnico de emergência deve conhecer e dominar a teoria na prática.

1.2. Fatores para a Escolha do Método

A escolha de um método de reboque deve ser feita tendo em conta os seguintes aspectos, na ordem em que são apresentados:

  1. Segurança da pessoa a ser rebocada: atender às suas necessidades físicas e psicológicas.
  2. Adaptação do método ao técnico de resgate: domínio técnico do método em termos de conhecimentos e habilidades.
  3. Material disponível: priorizar o uso de material fornecido para facilitar o resgate.
  4. Rapidez no reboque: relacionada com os dois primeiros fatores.
  5. Capacidade de resistir a longas distâncias.

2. Métodos de Extração da Água

2.1. Métodos Diretos de Reboque

Os métodos diretos de reboque, em que há um contato corpo a corpo efetivo entre o técnico de emergência e a vítima na água, devem ser um último recurso. Neste grupo de métodos, referimo-nos exclusivamente àqueles em que o socorrista atua sem ajuda externa e sem material auxiliar.

É aconselhável utilizá-los nas seguintes circunstâncias:

  • Quando a vítima estiver inconsciente.
  • Quando não há material ou qualquer outro meio que permita um resgate seguro.
  • Quando a vítima se recusa a aceitar a ajuda indireta ou não consegue recebê-la.
  • Quando a vítima, apesar de pedir ajuda, mantém a calma, mas não consegue se mover. Neste caso, é aconselhável buscar ajuda diretamente.

O objetivo final de qualquer método de reboque é transportar a vítima do local onde teve problemas para outro que ofereça segurança. No entanto, isso não significa que o método não possa ser alterado. O técnico pode decidir alterar o método dependendo das circunstâncias, mas deve:

  • Manter-se em contato constante com a vítima para não a assustar.
  • Não fazer a mudança de forma abrupta, mas sim de forma contínua, procurando outro método.
  • Avisar a vítima sobre a mudança, se esta estiver consciente.

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