Teoria Humanística da Administração
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Origens e Desenvolvimento
A Teoria Humanística da Administração surge com a Teoria das Relações Humanas nos Estados Unidos a partir da década de 1930, impulsionada pelo desenvolvimento das ciências sociais, em especial a psicologia e a psicologia do trabalho. Sua evolução se deu em duas etapas:
1. Análise do Trabalho e Adaptação do Trabalhador
Nesta fase inicial, o foco era a produção. A Psicologia do Trabalho (ou Psicologia Industrial) buscava analisar as características humanas exigidas por cada tarefa e selecionar cientificamente os trabalhadores por meio de testes psicológicos. Os temas principais eram:
- Seleção de pessoal
- Orientação profissional
- Treinamento e métodos de aprendizagem
- Fisiologia do trabalho
- Estudo de acidentes e fadiga
2. Adaptação do Trabalho ao Trabalhador
Nesta etapa, a Psicologia Industrial volta-se para os aspectos individuais e sociais do trabalho, priorizando-os em relação aos aspectos produtivos. Os temas predominantes são:
- Estudo da personalidade do trabalhador e do gerente
- Motivação e incentivos no trabalho
- Liderança
- Comunicações e relações interpessoais e sociais na organização
Contribuições e Contexto Histórico
A Psicologia Industrial demonstrou a parcialidade dos princípios da Teoria Clássica da Administração. As mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração. A grande depressão de 1929 intensificou a busca por eficiência nas organizações, levando a uma revisão dos conceitos e princípios clássicos da Administração, antes tidos como dogmáticos e prescritivos.
Ascensão da Abordagem Humanística
Embora a abordagem humanística tenha raízes no segundo período de Taylor, sua popularidade nos Estados Unidos se deu a partir de 1930, graças ao seu caráter democrático. Sua difusão internacional ocorreu após a Segunda Guerra Mundial.