Teorias da Administração: Clássica e Relações Humanas

Classificado em Psicologia e Sociologia

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Teoria Clássica da Administração: O surgimento da Teoria Clássica da Administração é caracterizado pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. A Teoria da Administração Científica buscava a eficiência por meio da racionalização do trabalho do operário e no somatório da eficiência individual.

Princípios Gerais da Administração de Fayol:

  1. Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
  2. Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. Responsabilidade é uma consequência natural da autoridade. Ambas devem ser equilibradas entre si.
  3. Disciplina: Depende da obediência.
  4. Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior.
  5. Remuneração do pessoal: Deve haver justiça e garantia de satisfação.
  6. Centralização: Refere-se à concentração da autoridade.

Relações Humanas: Ênfase nas pessoas, preocupação psicológica e sociológica quanto à influência massificante da civilização industrial sobre o ser humano e o papel da Administração neste aspecto. A Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho, com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter.

Experiência de Hawthorne: A experiência buscou determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção.

  • 1ª fase: Comprovou a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico: a relação entre condições físicas e a eficiência dos operários pode ser afetada por condições psicológicas.
  • 2ª fase: As funcionárias convidadas para participar da pesquisa alegavam gostar de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) lhes permitia trabalhar com menor ansiedade e com mais liberdade. Havia um ambiente amistoso e sem pressões. Não havia temor ao supervisor direto. Houve um desenvolvimento social do grupo experimental.
  • 3ª fase: Iniciou-se um programa de entrevistas para conhecer suas atitudes e sentimentos, ouvir opiniões quanto ao seu trabalho e sugestões que pudessem ser aproveitadas no treinamento dos supervisores.
  • 4ª fase: Verificou-se que esses operários passaram a apresentar certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal. O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para estabilizarem a sua produção, por meio de punições simbólicas.

Conclusões da Experiência de Hawthorne:

  1. O nível de produção é resultante da integração social.
  2. Comportamento social dos empregados.
  3. Recompensas e sanções sociais.
  4. Grupos informais.
  5. Relações humanas.
  6. A importância do conteúdo do cargo.
  7. Ênfase nos aspectos emocionais.

Teoria sobre Estilos de Liderança: Refere-se àquilo que o líder faz, isto é, o estilo de comportamento para liderar.

  1. Liderança autocrática.
  2. Liderança liberal: Forte individualismo e pouco respeito com relação ao líder.
  3. Liderança democrática: Houve formação de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais entre funcionários. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho mostrou-se seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se ausentava. Responsabilidade, comprometimento pessoal e interação.

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