Teorias da Administração: Clássica e Relações Humanas
Classificado em Psicologia e Sociologia
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Teoria Clássica da Administração: O surgimento da Teoria Clássica da Administração é caracterizado pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. A Teoria da Administração Científica buscava a eficiência por meio da racionalização do trabalho do operário e no somatório da eficiência individual.
Princípios Gerais da Administração de Fayol:
- Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
- Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. Responsabilidade é uma consequência natural da autoridade. Ambas devem ser equilibradas entre si.
- Disciplina: Depende da obediência.
- Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior.
- Remuneração do pessoal: Deve haver justiça e garantia de satisfação.
- Centralização: Refere-se à concentração da autoridade.
Relações Humanas: Ênfase nas pessoas, preocupação psicológica e sociológica quanto à influência massificante da civilização industrial sobre o ser humano e o papel da Administração neste aspecto. A Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho, com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter.
Experiência de Hawthorne: A experiência buscou determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção.
- 1ª fase: Comprovou a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico: a relação entre condições físicas e a eficiência dos operários pode ser afetada por condições psicológicas.
- 2ª fase: As funcionárias convidadas para participar da pesquisa alegavam gostar de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) lhes permitia trabalhar com menor ansiedade e com mais liberdade. Havia um ambiente amistoso e sem pressões. Não havia temor ao supervisor direto. Houve um desenvolvimento social do grupo experimental.
- 3ª fase: Iniciou-se um programa de entrevistas para conhecer suas atitudes e sentimentos, ouvir opiniões quanto ao seu trabalho e sugestões que pudessem ser aproveitadas no treinamento dos supervisores.
- 4ª fase: Verificou-se que esses operários passaram a apresentar certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal. O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para estabilizarem a sua produção, por meio de punições simbólicas.
Conclusões da Experiência de Hawthorne:
- O nível de produção é resultante da integração social.
- Comportamento social dos empregados.
- Recompensas e sanções sociais.
- Grupos informais.
- Relações humanas.
- A importância do conteúdo do cargo.
- Ênfase nos aspectos emocionais.
Teoria sobre Estilos de Liderança: Refere-se àquilo que o líder faz, isto é, o estilo de comportamento para liderar.
- Liderança autocrática.
- Liderança liberal: Forte individualismo e pouco respeito com relação ao líder.
- Liderança democrática: Houve formação de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais entre funcionários. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho mostrou-se seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se ausentava. Responsabilidade, comprometimento pessoal e interação.