Teorias da Comunicação e Pensadores Chave

Classificado em Psicologia e Sociologia

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Principais Teorias da Comunicação

  • Mass Communication Research

    Estuda os efeitos da mídia, sob influência da psicologia.

  • Teoria Funcionalista

    Estuda os efeitos da mídia, que possui poder limitado.

  • Teoria Matemático-Informacional

    Estuda apenas o caráter técnico da mensagem.

  • Teoria Crítica

    Estuda a mídia e afirma que ela aliena as pessoas.

  • Teoria Culturológica (Preocupação com o Receptor)

    Preocupa-se com o receptor sem preconceitos. Principais autores: Roland Barthes, Edgar Morin e Umberto Eco.

Correntes de Pensamento e Análise da Mídia

  • Corrente Estruturalista

    Método de análise que consiste em construir modelos explicativos da realidade, chamados estruturas. (Influência da Escola de Frankfurt).

  • Corrente Culturalista

    A cultura é capaz de explicar o comportamento de uma população e de um indivíduo.

Pensadores Franceses e a Relação com a Mídia

A França divide-se nos que acreditam no bom uso da mídia (Bourdieu, Lévy e Virilio) e naqueles com visões mais críticas:

  • Mídia como fator de vínculo social: Maffesoli, Lévy.
  • Mídia como fenômeno extremo, irredutível à utilidade social: Baudrillard.

Análise Detalhada de Teóricos

Roland Barthes: Semiologia e Estruturalismo Dialético

Barthes é um dos principais representantes da corrente Estruturalista, assim como Lévi-Strauss.

  • Semiologia: Estudo dos sistemas de signos.
  • Foco na relação entre imagem e texto nas mensagens jornalísticas e publicitárias – necessidade de estruturas tanto verbais quanto não-verbais.
  • Barthes estudou a mídia, relacionando-a ao social e ao cultural. Concebeu que o signo deveria ser estudado na língua e na fala, ou seja, uma semiologia ativa, que se preocupa com o cotidiano.
  • O signo é relativo e histórico, não é uma verdade absoluta. Assim, Barthes rompe com Saussure, para quem o signo era absoluto, e parte para um estruturalismo dialético, uma percepção que relaciona o signo com o contexto sócio-histórico.

Lévi-Strauss: Estrutura e Mitos

Principal representante da corrente Estruturalista.

  • O homem obedece a leis que ele não criou: elas pertencem a um mecanismo do cérebro.
  • Os mitos só funcionam quando a estrutura permanece invisível, como a linguagem.
  • Objetivo: provar que a estrutura dos mitos era idêntica em qualquer lugar da Terra.

Guy Debord: Sociedade do Espetáculo

Crítica ao fim da experiência vivida em prol da representação, de imagens desligadas da vida, de uma “relação social mediada por pessoas e imagens”.

Crítica feroz à sociedade contemporânea, ao culto à imagem e à invasão da economia em todas as esferas da vida.

Edgar Morin

“A mídia alimenta-se do mundo que é alimentado pela mídia, o imaginário move o homem que inventa o imaginário.”

Jean Baudrillard: Massa e Indiferença

  • Meios de comunicação neutralizam a massa, mas a massa pode se libertar.
  • Controle da emissão para que a recepção seja consciente.
  • Conceitos chave: “sociedade do consumo”, “maiorias silenciosas” e “estratégias fatais” (irredutível à lógica da utilidade social).
  • Para Baudrillard, a massa neutraliza a mídia pela indiferença.

Lucien Sfez: Fissura Tecnológica

“Vive-se hoje em um universo de ficção científica, onde as máquinas falam e os homens se comunicam por meio de próteses artificiais.”

  • Conceito: Tautismo + Autismo – Fissura Tecnológica (pessoas enclausuradas).
  • Crítica à tecnologia acerca dos valores.

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