Teorias da Linguagem e Estética na Filosofia
Classificado em Filosofia e Ética
Escrito em em português com um tamanho de 4,43 KB.
7. Pensamento e Linguagem: Teorias Linguísticas Críticas e Alternativas
Crítica das Teorias Linguísticas: É preciso explicar a evolução da linguagem. Se a teoria linguística se fecha, vai acabar dizendo que o pensamento humano está mudando porque a língua evolui. Mas quem faz o idioma evoluir? Para explicar a evolução da língua, existem duas opções:
- Ou a própria língua evolui.
- Ou a língua evolui como resultado de experiências humanas.
Teorias Alternativas da Linguística: A experiência humana é variada e não se limita à experiência intelectual. Muitas vezes, o pensamento vai e volta em novas situações, e a linguagem tem de se esticar e dar-lhes nomes. Por exemplo, eles descobriram um novo continente e foi dado o nome de América, criando o primeiro mapa.
10. Teoria da Beleza: Estética
O estudo da beleza, e não a obra de arte, é a questão estética do passado "crítica".
A disciplina Estética é estudada em escolas de filosofia que abordam a beleza. A estética tem ensaio com três valores: bonito, feio ou neutro.
11. A Ideia de Beleza na Grécia
Para os gregos, a beleza é uma propriedade da realidade "objetiva"; outra questão é que somos capazes de compreendê-la ou não.
Esta propriedade é a "harmonia das formas" da natureza, e essa harmonia é baseada, segundo Aristóteles, em:
- A definição clara de suas fronteiras: a figura é desenhada com precisão no fundo que a rodeia.
- A proporção das partes é matemática.
- A harmonia das partes, entendida como simetria.
- Alguns aspectos graciosos; esta beleza faz com que o alvo adquira uma espécie de delicadeza, leveza e luminosidade.
- A beleza é transcendental, ou seja, está presente em todos os objetos, tanto naturais quanto manufaturados. Ou seja, não se trata apenas de juízos estéticos, porque a beleza está em todos os objetos.
12. Ética e Arte em Aristóteles: A Tragédia e a Comédia
A expressão artística da beleza é de grande importância para a educação moral da juventude. Isto é evidente na reflexão de Aristóteles sobre os dois gêneros do teatro grego: a tragédia e a comédia. Para Aristóteles, ambos os gêneros compartilham a mesma vocação moralista. Ambos tentam inibir comportamentos que transgridem a ordem moral, e seu objetivo é fazer com que as paixões do povo convivam pacificamente. Para Aristóteles:
- A comédia mostra o absurdo que contrai os serviços impróprios do homem magnânimo.
- A tragédia apresenta as desgraças que recaem sobre quem transgrediu a ordem sagrada da lei moral, e todos os parentes dele, para a absolvição de culpa.
13. A Arte no Cristianismo
A arte cristã enfrenta um desafio formidável. Como toda arte, deve capturar e expressar a beleza. Mas a beleza é um atributo divino, e a divindade não pode ser representada como forma de arte viva (a medida), e não pode representar algo que é disforme, o que é bom, belo e poderoso, sem medida.
Portanto, há duas maneiras de expressar a beleza:
- Se não podemos representar a beleza do Criador, podemos representar a beleza de sua obra (a natureza). Assim, a arte torna-se uma imitação de segunda ordem: imitando a natureza, imita a forma entendida pelo Criador.
- Nós representamos a Deus por aquilo que nos dizem as Escrituras, o que dá origem a uma rica iconografia cristã, que descreve cenas do Antigo e Novo Testamentos.
14. Neoclassicismo: Metafísica da Arte
Para a beleza neoclássica, ela é capturada através de uma beleza que, segundo Kant, é altruísta, comunicativa e tem a pretensão de universalidade. Na arte neoclássica, são seguidas todas as regras razoáveis de bom gosto, ou seja, o cânone estético.