Tipos de Leucemia: Aguda, Crônica, LLA, LLC, LMA

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Leucemia

  • Ocorre nos glóbulos brancos.
  • Células não se desenvolvem corretamente: células imaturas.
  • Se desenvolvem devido a fatores de risco.
  • Homens são mais atingidos.
  • Glóbulos brancos: defesa do organismo.
  • Glóbulos vermelhos: transporte de oxigênio (O2).
  • Plaquetas: controlam a coagulação, impedindo a hemorragia.
  • Aguda: O início dos sintomas é abrupto, ocorrendo com frequência, dentro de algumas semanas; o desenvolvimento de leucócitos é interrompido na fase de blasto, de modo que muitas são células indiferenciadas ou são blastos; progride com muita rapidez; a morte ocorre dentro de semanas a meses sem tratamento agressivo.
  • Crônica: Os sintomas evoluem durante um período de meses a anos; a maioria dos leucócitos produzidos está madura; progride mais lentamente e a trajetória da doença pode estender-se por anos.

LLA

  • Leucemia Linfoblástica Aguda.
  • Câncer das células brancas: linfócitos imaturos.
  • Os linfócitos tornam-se muito numerosos, porém imaturos e malignos.
  • Sinais/Sintomas:
    • fadiga e fraqueza generalizada decorrente da anemia;
    • febre e/ou sintomas de infecção;
    • perda de peso e/ou perda de apetite;
    • sangramentos;
    • dores ósseas e nas juntas;
    • aumento dos linfonodos;
    • aumento do baço (esplenomegalia) e/ou fígado (hepatomegalia).
  • Diagnóstico:
    • exame físico (gânglios aumentados);
    • hemograma (linfoblasto no sangue periférico, anemia e trombocitopenia);
    • punção da medula óssea (MO);
    • cariótipo;
    • imunofenotipagem.

LLC

  • Leucemia Linfocítica Crônica.
  • O DNA da célula é danificado, levando ao aumento desordenado na sua produção.
  • Parece ser idêntica ao linfoma: linfocítico de pequenas células, um tipo de linfoma não-Hodgkin.
  • O diagnóstico muitas vezes é feito em decorrência da investigação de linfócitos de causa indeterminada presente no hemograma.
  • Sinais/Sintomas:
    • fadiga/cansaço;
    • infecção;
    • febre vespertina;
    • sudorese noturna;
    • emagrecimento;
    • aumento dos linfonodos;
    • esplenomegalia;
    • hepatomegalia.
  • Durante a progressão da doença o paciente pode desenvolver:
    • anemia grave, devido à produção diminuída de hemácias;
    • anemia hemolítica autoimune;
    • sangramentos em decorrência da plaquetopenia (número baixo de plaquetas);
    • infecção em decorrência da deficiência imunológica.
  • Diagnóstico:
    • suspeita de LLC surge em casos de linfadenopatia e uma inexplicável linfocitose;
    • hemograma (número de leucócitos aumentados, grande número de linfócitos aparentemente maduros, podendo aparecer pró-linfócitos, que possuem o nucléolo evidente);
    • mielograma (a MO apresenta-se infiltrada de linfócitos pequenos e bem diferenciados, mieloides e eritrócitos em número diminuído).
  • Pacientes podem desenvolver anemia secundária à infiltração medular, efeito mielossupressivo da quimioterapia, inibindo citocinas.
  • Exames:
    • citometria de fluxo (diferencia a LLC de outras leucemias);
    • citogenética (verificar o número de cromossomos).
  • É raro se transformar em uma doença mais agressiva.
  • Tratamento:
    • progride lentamente;
    • no estágio prematuro a doença não é tratada, desde que a intervenção nestes casos não traga uma sobrevida maior nem melhore a qualidade de vida;
    • quimioterapia combinada;
    • transplante de medula óssea (MO);
    • anticorpo monoclonal.

LMA

  • É resultado de uma alteração genética.
  • Bloqueia a produção normal de células da medula, com uma deficiência de células vermelhas, plaquetas e de células brancas no sangue.
  • O risco é maior em pacientes portadores de algumas doenças genéticas (anemia de Fanconi, síndrome de Down).
  • Sinais:
    • palidez;
    • sangramento;
    • febre;
    • infecções;
    • anemia;
    • raramente pode ocorrer aumento das gengivas e inchaço das glândulas parótidas;
    • ínguas;
    • esplenomegalia e hepatomegalia.
  • Fator de risco: alterações sanguíneas pré-leucêmicas, tais como síndrome mielodisplásica ou síndrome mieloproliferativa.
  • A célula maligna é o mieloblasto.

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