Tipos de Ligações Químicas: Covalente, Iônica e Metálica
Classificado em Química
Escrito em  em 
português com um tamanho de 3,28 KB
Ligação Covalente
A ligação covalente é aquela em que dois átomos compartilham pares de elétrons. Dessa forma, os átomos adquirem a configuração eletrônica externa estável (geralmente 8 ou 2 elétrons), conforme prega a Teoria do Octeto.
Ligação Covalente Comum
Nesta união, um par de elétrons compartilhado é formado pela contribuição de um elétron de cada um dos átomos envolvidos. Esta união pode ser estabelecida entre átomos iguais ou diferentes, classificando-se em apolar ou polar.
Ligação Covalente Apolar
Ocorre entre átomos iguais (exemplo: formação de dois átomos de cloro). Os elétrons estão localizados de acordo com sua distribuição geométrica, sendo atraídos com intensidade igual pelos núcleos. A distribuição das cargas elétricas é uniforme, e as moléculas não possuem polo elétrico.
Ligação Covalente Polar
Ocorre entre átomos diferentes. Os elétrons não são atraídos da mesma maneira pelos núcleos e passam estatisticamente mais tempo próximos ao núcleo do átomo mais eletronegativo. A diferença na atração nuclear gera um dipolo permanente na molécula. Quando os átomos que formam a molécula são diferentes, a distribuição da carga é desigual, apresentando um polo positivo e um polo negativo (sendo uma molécula polar). Exemplo: NaCl (embora o NaCl seja iônico, é usado aqui para ilustrar o conceito de dipolo).
Além disso, os átomos podem compartilhar um ou mais pares de elétrons, dando origem a ligações covalentes simples, duplas ou triplas.
Ligação Covalente Coordenada (Dativa)
É a união que ocorre entre dois átomos, na qual o par de elétrons compartilhado é fornecido por apenas um dos dois átomos da ligação. O átomo que cede o par de elétrons é chamado de doador e o que aceita o compartilhamento é o receptor.
Ligação Iônica
A ligação iônica é a força eletrostática que mantém unidos os íons que formam os compostos. Este tipo de ligação ocorre entre átomos de um **metal** e um **não-metal**, onde há transferência de elétrons.
O metal perde elétrons, formando cátions, e o não-metal ganha elétrons, formando ânions. A perda ou ganho de elétrons leva a uma estrutura eletrônica de gás nobre, de acordo com a Teoria do Octeto. Átomos com baixa energia de ionização formam cátions, e os de alta energia de ionização formam ânions.
A ligação iônica envolve todos os íons no composto. Ao contrário do que acontece em compostos covalentes, a união iônica não é localizada, razão pela qual não podemos distinguir moléculas individuais, mas sim uma rede cristalina.
Ligação Metálica
A ligação metálica ocorre entre átomos de metais, ou seja, elementos de baixa eletronegatividade.
Os metais formam uma rede cristalina, cujos “nós” são formados por cátions. Os elétrons de valência são deslocalizados, movendo-se entre os cátions em diferentes direções. Essa estrutura é descrita como íons positivos que parecem estar imersos em um “mar de elétrons”. As forças de coesão entre os cátions e os elétrons deslocalizados formam a ligação metálica.