Tipos de RAID: Guia Completo e Aplicações

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RAID 0: A falha de um drive implica na perda de todo o grupo. Nunca deve ser utilizado em ambientes de missão crítica.

Recomendado para:

  • Produção e edição de vídeo
  • Edição de imagens
  • Aplicações de pré-impressão
  • Qualquer aplicação que requeira grande largura de banda (bandwidth)

RAID 1: Espelhamento e duplicação (discos espelhados). Dados distribuídos através dos discos, com 2 cópias de cada grupo de dados em discos separados.

Espelhamento e duplicação (gravação para ambos): A replicação dos dados faz com que dois ou mais discos possuam exatamente o mesmo conteúdo. A leitura é feita de um drive ou de outro. A recuperação é simples: troca do disco defeituoso e reespelhamento (sem tempo de parada). É um sistema caro (discos duplicados), mas é o projeto mais simples de sistema RAID de armazenamento.

Possui o mais alto overhead de todos os tipos de RAID. Suporta hot swap do disco com falha quando implementado em software.

Recomendado para:

  • Contabilidade
  • Folha de pagamento
  • Financeira
  • Qualquer aplicação que requeira altíssima disponibilidade

RAID 2: Código de Correção de Erros de Hamming (Hamming Code para redundância de erros). Cada bit da palavra é escrito para um disco. Cada palavra tem seu código de correção de erros de Hamming escrito nos discos de Error Correcting Code (ECC).

Código de correção de erros de Hamming: Cálculo de correção de erros através de bits correspondentes nos discos. Discos de paridade múltipla armazenam o Hamming ECC em posições correspondentes. Muitas redundâncias (caro). A taxa de transações é igual à de um único disco, no máximo. Sem implementações comerciais (inviável).

O RAID 2 ficou obsoleto pelas novas tecnologias de disco já possuírem este tipo de correção internamente. O RAID 2 origina uma maior consistência dos dados se houver queda de energia durante a escrita. Baterias de segurança e um encerramento correto podem oferecer os mesmos benefícios.

RAID 5: Discos de dados independentes com blocos de paridade distribuídos. Cada bloco de dados completo é escrito em um disco de dados. A paridade para os blocos da mesma faixa é gerada na gravação, gravada no local distribuído e verificada na leitura.

Paridade distribuída através de todos os discos. Faixa de paridade alocada por Round Robin. Evita o gargalo do RAID 4 no disco de paridade. A falha de disco tem médio impacto no processamento. Projeto de controlador mais complexo, usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados.

Difícil reconstrução de dados no caso de falha de disco (comparado ao RAID 1). É o nível de RAID mais versátil.

Recomendado para:

  • Servidores de arquivo e aplicação
  • Servidores de banco de dados
  • Servidores de Web, e-mail
  • Servidores de intranet

RAID 0+1 e RAID 10: Há uma variação chamada RAID 10 (ou RAID 1+0) de funcionamento semelhante. A diferença essencial é que, no RAID 0+1, o sistema se transforma em RAID 0 em caso de falha; no RAID 1+0, o sistema assume o nível RAID 1.

RAID 50: É um arranjo híbrido que usa as técnicas de RAID com paridade em conjunção com a segmentação de dados. Um arranjo RAID-50 é essencialmente um arranjo com as informações segmentadas através de dois ou mais arranjos.

RAID 50 - Vantagens:

  • Alta taxa de transferência;
  • Ótimo para uso em servidores.

Desvantagens:

  • Alto custo de implementação e expansão de memória.

Grafeno: É considerado o material mais fino do mundo. Consiste de uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados em estruturas hexagonais. As ligações químicas entre os átomos de carbono e a espessura do grafeno tornam esse elemento recordista em algumas propriedades físicas.

Computação quântica: Se diferencia da computação clássica, já que, na forma mais primitiva, são utilizadas as operações binárias determinísticas com base em operações lógicas bit-a-bit clássicas. A computação quântica é probabilística, descrevendo qualquer valor entre 0 e 1.

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