Tireoide: Hipertireoidismo, Doença de Plummer e Nódulos

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Hipertireoidismo - Doença de Graves

Diagnóstico:

  • História Clínica: Taquicardia, pele úmida, insuficiência cardíaca.
  • Laboratório: T3 e T4 altos e TSH baixo.
  • Cintilografia e Ultrassonografia (USG): A USG avalia a anatomia da glândula (aumentada) e a cintilografia avalia a função da glândula.

Tratamento:

  • Clínico: Uso de drogas antitireoidianas para reduzir a síntese hormonal; Beta-bloqueadores. O tratamento clínico é a primeira escolha.
  • Iodo Radioativo: Reduz o tecido tireoidiano funcionante. É contraindicado para grávidas, lactantes e crianças. O resultado desse tratamento nem sempre é satisfatório.
  • Cirurgia: Mais radical, consegue controlar o hipertireoidismo de imediato. As complicações limitam a indicação cirúrgica.

Doença de Plummer

Nódulo único hiperfuncionante.

Tratamento: Preferencialmente cirúrgico, pois há risco de crises tireotóxicas.

Nódulo de Tireoide

É frequente e a conduta é a cirurgia. Pode haver um único nódulo ou múltiplos. A importância é que o nódulo atóxico tem alto risco de malignidade.

Bócio Uninodular Atóxico

Nódulos solitários ou predominantes, quase sempre assintomáticos, mas podem malignizar, por isso é importante o tratamento. É a forma mais comum de manifestação clínica do carcinoma diferenciado ou medular.

Atenção para:

  • Nódulos surgidos na infância e adolescência.
  • Nódulos que crescem rápido e sem dor.
  • Linfonodos palpáveis homolaterais ao nódulo (indicam metástases).
  • Nódulos maiores que 4 cm.

Diagnóstico:

  • USG: Detecta nódulos e diferencia entre sólido e cístico, mas não diferencia se é maligno ou não. Avalia mais a anatomia e orienta a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF).
    • Características de benignidade: Císticos, isoecoicos ou hipoecoicos, contornos regulares e halo completo.
    • Características de malignidade: Sólido, hipoecoico, ou nódulo cístico com vegetação parietal, contornos irregulares e presença de microcalcificações.
  • Cintilografia: Avalia a função da glândula e do nódulo. A cintilografia não é fundamental, já que se sabe o diagnóstico, e é ineficaz para diagnosticar nódulos malignos.
  • PAAF: Define se o paciente vai ou não ser operado. É o método mais valioso para indicar a cirurgia e fornece 4 tipos de laudo:
    1. Benigno: Conduta expectante, fazer USG e PAAF a cada 6 meses até 2 anos.
    2. Inconclusivo: Repetir a PAAF por 3 vezes. Se persistir, realizar cirurgia.
    3. Neoplasia folicular (adenoma ou carcinoma): Fazer cirurgia.

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