Grandes Transformações da Idade Moderna: Religião, Política e Economia

Classificado em História

Escrito em em português com um tamanho de 3,64 KB

Reforma Calvinista

Depois de Lutero, a Reforma Protestante continuou com Calvino, que criou em Genebra, na Suíça, uma nova Igreja Cristã. Também discordava da Igreja Católica e tinha lido os escritos de Lutero. Calvino defendia a Teoria da Predestinação, segundo a qual a pessoa nascia com o destino definido e o acúmulo de riquezas seria um "sinal da salvação". O Calvinismo se espalhou rapidamente pela Europa Ocidental:

  • Na França: Huguenotes
  • Na Inglaterra: Puritanos

A burguesia adorou o Calvinismo, pois este se adequava às suas necessidades.

Reforma Anglicana

Henrique VIII, rei da Inglaterra, criou a Igreja Anglicana de forma oportunista para aumentar seus poderes políticos e econômicos. Usou a negação do Papa em conceder-lhe o divórcio como uma "desculpa" para romper com a Igreja Católica. Confiscou as terras da Igreja Católica e uniu o poder político ao religioso. Do ponto de vista teológico/filosófico, o Anglicanismo praticamente não trouxe novidades.

A Contrarreforma

Foi a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante. Criou-se a Companhia de Jesus (os jesuítas iam para outros continentes, como América e Ásia, converter os habitantes locais ao Catolicismo).

Concílio de Trento

O alto clero se reuniu para decidir o que fazer para tentar conter o avanço dos protestantes. O Concílio resolveu:

  1. Criar o Index (lista de livros proibidos).
  2. Criar o Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição):
    • As pessoas suspeitas de discordar da Igreja Católica ou agir de maneira não católica eram investigadas.
    • A principal punição era ser queimado na fogueira.
    • Os punidos eram acusados geralmente de bruxas, feiticeiros ou hereges.
  3. O alto clero também resolveu reafirmar os dogmas católicos e criar alguns mecanismos para tentar "moralizar o clero".

Absolutismo

É o sistema político no qual o rei concentra todos os poderes. A burguesia apoiava a centralização monárquica, pois em troca conseguia remover entraves ao desenvolvimento do capitalismo. Os primeiros estados modernos nasceram absolutistas (Espanha, Portugal, França, Holanda e Inglaterra). No mesmo momento, foram se estruturando os exércitos nacionais e a diplomacia.

Maquiavel

Autor de O Príncipe, defendia a ideia de que os fins justificam os meios para a manutenção do poder do governante.

Jacques Bossuet

Autor da Teoria da Origem Divina do Poder Real, que defendia que o poder do rei vinha diretamente de Deus.

Thomas Hobbes

Em seu livro, O Leviatã, defende a ideia de que deve haver um Estado com o monopólio da força. Para ele, os homens não podiam ficar em "estado de natureza", pois ficariam na barbárie. Tinha, portanto, uma ideia negativa da natureza humana.

Mercantilismo

É o sistema econômico típico da Idade Moderna, também conhecido como Capitalismo Comercial. É uma teoria e prática ao mesmo tempo. "O Absolutismo e o Mercantilismo são dois lados da mesma moeda."

Características do Mercantilismo

  1. Intervenção do Estado na economia.
  2. Protecionismo/Balança comercial favorável: os governos "protegiam" a produção nacional com o uso de taxas (ou tarifas alfandegárias).
  3. Metalismo: o objetivo era acumular o máximo de ouro e prata.
  4. Colonialismo.
  5. Concessão de Monopólios.

Entradas relacionadas: