Trocadores de Calor: Tipos, Aplicações e Cálculos
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- q = UaΔT
- Alocação de fluidos: lado do casco ou do tubo?
- Fluidos corrosivos (menos metal, menos gastos), P/T extremos (como precisam de maior espessura, portanto, colocar no tubo gasta menos e mais fácil os tubos resistirem a altas pressões), altas velocidades (mais fácil manter alta velocidade nos tubos). Mais fácil abrir o cabeçote do trocador e jatear os tubos à Tubos
- Fluidos viscosos à Casco
- Trocador de placas: mais compacto e flexível, ideal para liq-liq e processos que exigem higiene. Permite mais de dois fluidos no mesmo equipamento. Pequeno volume e espaçamento entre placas, baixo custo, fácil limpeza e montagem
- Em série: alta velocidade e contracorrente
- Paralelo: Menor dP, fluidos a uma T similar. Desvantagens: grande ΔT variando nos extremos (estresse térmico), e Tf,s nunca excede Tq,f.
- ΔTml pode ser aplicado se o escoamento for completamente concorrente ou contracorrente. Em escoamentos cruzados, misto ou reverso, não pode
- Múltiplos passes nos tubos: ΔT = Ft .dTml; Ft = f(R,P) à graficamente
- Múltiplos passes nos cascos: Problemas de operação e manutenção (vazamento)
- Múltiplos cascos em série: permitem aumentar o Ft (limitados pela queda de pressão) Ncascos -> infinito, Ft = 1
- Comparação
- casco – tubo: opera a altas T e P; fácil operar; caro; espaçoso; evita fouling melhor; menor dP; fácil localizar vazamentos; limpeza relativamente fácil (mais difícil que placas)
- Placas: Baixas T e P; Fácil instalação, barato, transferência de calor (h maiores); menor tamanho; fácil limpeza; não pode conter fluidos corrosivos;
- Aumentar número de passes é recomendável?
- Tem que verificar resistência controlante.
- Se htubo casco à vale a pena aumentar (se interna for r.c.)
- Se hcasco tubo à não vale a pena
- ...
- Trocadores Bitubulares: determinar comprimento (L)
- Dittus – Baelter:
- Dm = ...
- Há placas defletoras na entrada dos tubos: reduzem erosão e vibração
- Aesc = ...
- Bocais aumentam ΔP; v = ...
- Trocadores casco e tubo:
- Chicanas: maior turbulência (maior h); Maior ΔP; evitam vibração e servem de apoio para os tubos;
- Arranjo de Tubos: Quadrado: Menor ΔP; menor h; mais fácil limpeza. Nt = ...
Triângulo: Maior ΔP; maior h, maior número de tubos; Nt = quadrado / 0,78.
- Tabelas
- Número de tubos: Dc = 1m; de = 20mm; Pt =1,23 de
- OBS: maior número de passagens não melhora o desempenho do trocador; Inverter as entradas também não; Para melhorar, pode-se colocar os trocadores em série;
- Em mudança de fase, todos os trocadores têm a mesma eficiência;
- As placas de partição usadas no aumento do número de passes acabam reduzindo o espaço disponível para eles
- Arranjo de passagens:
- Quadrante: maior número de tubos, bocal deslocado
- Misto: bocal centralizado
- Tiras: menos tubos; distribui melhor tensões devido à expansão térmica.
- Espaçamento de chicanas: menor espaçamento: maior ΔP, maior h; máximo é o diâmetro do casco; Equilíbrio ocorre entre 0,3 e 0,6 dc; Corte das chicanas: 20% a 35%
- Arranjo dos trocadores:
- Série: maior ΔP; maior Ft (limitação no tamanho de um casco)
- Paralelo: menor ΔP, menor v, menor h;
- Quadra de pressão: ...
- OBS: Aumentar o número de passos aumenta a velocidade portanto: maior Re, Nu, h, U; porém: maior ΔP, menor eficiência e dTm
- Solução: cascos em série: Maior ΔP e eficiência (Nt = infinito); porém, se ΔP se tornar proibitivo, cascos em paralelo (menor ΔP, menor dTm, menor h, menor U)
- Perímetro molhado:
- Queda de pressão: P = circunferência externa de um tubo interno = Pi . Di
- Transferência de calor: P = circunferência externa do tubo interno e circunferência interna do tubo externo = Pi . (De- Di)
- Portanto, Dh (transferência de calor) = D2 – Di2 / Di; Dh (queda de pressão) = D2 – D1
- Sinnott argumenta que pode se usar Dh (ΔP) para ambos os casos, pois U depende fracamente desse parâmetro (U ...
- Trocadores bi/multitubulares:
- Balanço de energia: q = UA. ΔTm; A = área externa do cilindro interno, exceto em caso de tubos aletados (de.Pi.L
- Diâmetro dos tubos:
- OBS: Para tubos em geral, o valor nominal é do diâmetro interno; Para trocadores o valor nominal é do diâmetro externo;
- Espessura de tubos:
- Finos: maior v, h, ΔP e menor A
- Grossos: menor v, h, ΔP e maior A;
- Velocidades típicas: geralmente usadas na indústria pois costumam indicar um bom investimento;
- Difícil projetar na região de transição pois há um forte efeito de histerese.
- Tomar cuidado com o diâmetro hidráulico, ele pode referir a todo o perímetro molhado no caso de perda de carga e só o cilindro interno no caso de transferência de calor.
- Cálculo de queda de pressão (ΔP)
Obs: a configuração grampo usada em trocadores é útil pois os bocais estão no mesmo lado, poupando espaço dentro de uma indústria.
- Fluidos com maior deposição devem ir no lado interno -> limpeza
- Fluidos com maior pressão irão do lado interno (menos gasto com reforço)
- Problemas com água: solubilidade inversa de alguns sais, parede quente forma depósitos
- Para diminuir a queda de pressão, os grampos podem ser arranjados em paralelo; Não se soma queda de pressão em paralelo
- Configuração série-paralelo:
- Calculo de ΔTm para serie paralelo:
- Trocadores de tubos aletados: Nao se calcula com base na area externa pois as aletas nao ficam submetidas a uma mesma ΔTm, usa-se eficiente da aleta.
- Aletas do mesmo material do tubo evitam corrosao, usa-se trocadores aletados quando o coeficiente de transferencia convectiva eh muito baixo (geralmente gases)