UML: Modelagem de Software Orientada a Objetos
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UML: É uma linguagem visual utilizada para modelar softwares baseados no paradigma de orientação a objetos. É uma linguagem de modelagem de propósito geral que pode ser aplicada a todos os domínios. (Ela não é uma linguagem de programação, e sim uma linguagem de modelagem, uma notação, cujo objetivo é auxiliar engenheiros de software a definirem as características do sistema).
Modelo de Software: Captura uma visão de um sistema físico, é uma abstração do sistema com um certo propósito, como descrever aspectos estruturais ou comportamentais do software.
Levantamento e Análise de Requisitos: As fases de um processo de desenvolvimento de software são: levantamento de requisitos, análise de requisitos, projeto, modelagem, codificação, testes e implantação.
Um método de desenvolvimento pode se dividir em 4 fases:
- Concepção: É feito o levantamento de requisitos;
- Elaboração: É feita a análise dos requisitos e o projeto do software;
- Construção: O software é implementado e testado;
- Transição: O software será implantado.
O levantamento de requisitos deve identificar 2 tipos de requisitos:
Funcionais: Correspondem ao que o cliente quer que o sistema realize, ou seja, as funcionalidades do software.
Não Funcionais: Correspondem às restrições, condições, consistências, validação que devem ser levadas a efeito sobre os requisitos funcionais.
Prototipação: É uma técnica bastante popular e de fácil aplicação. Essa técnica consiste em desenvolver rapidamente um rascunho do que seria o sistema de informação quando ele estivesse finalizado.
Projeto: É nela que é realizada a maior parte da modelagem do software a ser desenvolvido, ou seja, é nessa que é produzida a arquitetura do sistema.
Manutenção: A manutenção de um software pode representar 40 a 60% do custo total do projeto. Alguém poderá então dizer que a modelagem é necessária para diminuir os custos com manutenção. Se a modelagem estiver correta, o sistema não representará erros e então não precisará sofrer manutenções.
Diagrama de Casos de Uso: É o diagrama mais geral e informal do UML, utilizado normalmente nas fases de levantamento e análise de requisitos do sistema, embora venha a ser consultado durante todo o processo de modelagem e possa servir de base para outros diagramas.
Diagrama de Visão Geral de Interação: É uma variação do diagrama de atividade que fornece uma visão geral dentro de um sistema ou processo de negócio.
Diagrama de Componentes: O diagrama de componentes está amplamente associado à linguagem de programação que será utilizada para desenvolver o sistema modelado.
Diagrama de Comunicação: Era conhecido como de colaboração até a versão 1.5 da UML, tendo seu nome modificado para diagrama de comunicação a partir da versão 2.0.
Diagrama de Máquina de Estados: Demonstra o comportamento de um elemento por meio de um conjunto finito de transição de estado, ou seja, uma máquina de estados.
Diagrama de Atividade: Era considerado um caso especial do antigo diagrama de gráfico de estado, hoje conhecido como diagrama de máquina de estados, conforme descrito na seção anterior.
Diagrama de Implantação: Determina as necessidades de hardware do sistema, as características físicas como servidores, estações, topologia e protocolos de comunicação, ou seja, todo o aparato físico sobre o qual o sistema deverá ser executado.
Diagrama de Estrutura Composta: Descreve a estrutura interna de um classificador, como uma classe ou componente, detalhando as partes internas que o compõem, como estas se comunicam e colaboram entre si.
Diagrama de Tempo ou Temporização: Descreve a mudança no estado ou condição de uma instância de uma classe ou seu papel durante um período.
Diagrama de Pacotes: É um diagrama de estrutura que tem por objetivo representar os subsistemas ou submódulos englobados por um sistema de forma a determinar as partes que o compõem.
Diagrama de Sequência: É um diagrama comportamental que preocupa-se com a ordem temporal em que as mensagens são trocadas entre os objetos envolvidos em um determinado processo.