Viéses Cognitivos, Falácias e Conceitos da Teoria Crítica

Classificado em Filosofia e Ética

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Armadilhas do Pensamento e Viéses Cognitivos (1-20)

  1. Viés de Confirmação e Pensamento Seletivo

    O processo pelo qual a pessoa tende a dar maior peso aos fatos, evidências ou provas que confirmam suas crenças, ignorando os outros.

  2. Viés de Memória e Confabulação

    Ocorre quando a memória inconsciente, muitas vezes, é fabricada para preencher os espaços vazios em nossas histórias e fantasias.

  3. Ignorância

    Lacunas críticas nos conhecimentos ou informações sobre um tema ao fazer juízos de valor.

  4. Percepção Seletiva

    Ocorre quando a pessoa está inconsciente ou desconhece que os nossos próprios limites de percepção podem levar a induzir em erro sobre a realidade (por exemplo, a lua e as estrelas).

  5. Viéses Pessoais e Preconceitos

    Quando você não está preparado ou não sabe que cada um tem seus próprios preconceitos, resultado de nossas experiências únicas, o que torna difícil manter a objetividade e pensar criticamente.

  6. Ambiguidade

    Uma palavra ou expressão é entendida em mais de um sentido.

  7. Expressões Dogmáticas ou Fatos Inquestionáveis

    Usando uma expressão que impede que se possa questionar a validade dos argumentos que todos conhecemos.

  8. Eufemismos e Duplos Padrões

    Ocorre quando se usam palavras ou expressões destinadas a induzir em erro ou evitar ensinar a verdade dura e feia (exemplo: assassinato em massa = limpeza étnica).

  9. Jargão ou Linguagem Técnica Excessiva

    Ocorre quando se usa uma linguagem técnica para fazer o simples parecer mais complexo, importante ou insignificante.

  10. Implicação Falsa

    É uma linguagem que é clara e precisa, mas enganosa porque sugere algo falso.

  11. Juízos de Valor

    Fazer opiniões ou juízos de valor pensando que são feitos para que o público não precise se preocupar em fazer seu próprio julgamento (juízos e opiniões sem argumento).

  12. Comparações Sem Sentido ou Absurdas

    É uma comparação que implica que algo é maior, mas, ao mesmo tempo, nega que o seja.

  13. Imprecisão ou Indefinição (Vagueness)

    A linguagem é menos precisa do que o contexto exige (exemplo: dinheiro).

  14. Apofenia ou Superstição

    É uma percepção errônea de uma conexão entre eventos que não estão relacionados (um exemplo do chapéu e futebol).

  15. Raciocínio Circular

    Você assume algo como verdade enquanto tenta adotá-lo.

  16. Falácia do Atirador do Texas (Ilusão Serial)

    A impressão equivocada de que alguns eventos totalmente aleatórios ocorrem como um grupo ou série, e não totalmente ao acaso (experimentos de busca de água com a varinha).

  17. Falsa Analogia

    Comparações ilógicas para fundamentar a validade de uma declaração particular.

  18. Efeito Forer (Validação Subjetiva)

    A tendência a aceitar descrições de personalidade vagas que poderiam ser aplicadas a qualquer um (horóscopo, carta, etc.).

  19. Comparação Irrelevante

    Uma comparação que é irrelevante ou inadequada entre diferentes níveis ou classes de objetos (por exemplo, impressora).

  20. Pensamento Desejoso (Wishful Thinking)

    A formação de crenças e decisões baseadas em algo que seria mais agradável de imaginar, em vez de apelar para provas ou racionalidade. Este pensamento se baseia nas emoções.


Conceitos da Teoria Crítica

Max Horkheimer, Theodor W. Adorno. Dialética do Esclarecimento

  • Ideologia

    O texto sugere que nós, seres humanos, somos rodeados e controlados através de uma falsa consciência, fazendo-nos acreditar que o trabalho para alcançar o progresso tecnológico e das comunicações globais cada vez mais nos une. Isso foi conseguido através da propaganda, incutindo no povo um espírito consumista e materialista característico do capitalismo global.

  • Alienação

    Este processo faz com que as pessoas comecem a se transformar em seres que limitam suas relações e comportamentos, imitando os escritórios, fábricas, etc. O texto apresenta como começamos a nos isolar espiritual e fisicamente e a perder a capacidade de criar valor, e todas as nossas conversas giram em torno de interesse prático, como desejado pelo mundo capitalista.

  • Objetivação

    Este processo ocorre quando o capitalista faz de nós um mero instrumento; nos tornamos uma coisa que pode ser usada como um mecanismo voltado. Somos mais uma unidade de sua linha de produção. É por isso que o texto afirma que cada pessoa investe tanto em cigarros, filmes, etc., acreditando ser livre, mas não percebe que é escrava. O que é feito por alguém com uma renda moderada é feito por todos aqueles que têm uma renda moderada. Isso é estabelecido no final do texto, dizendo que, para ter vindo a assemelhar-se cada um novamente, mas já é tarde, somos apenas uma mercadoria, dominada pelo capitalismo, uma boa parte do mercado em que nos fornecemos como uma coisa só por dinheiro.

Nota: Um viés de confirmação e de pensamento seletivo / 3 - comparação seletiva / 2 - percepção, sentido ou absurdo.

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