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A Regeneração em Portugal: Reformas, Fontismo e Desafios

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A Regeneração: Contexto e Objetivos

Um golpe de estado, levado a cabo pelo Marechal Duque de Saldanha, depôs Costa Cabral e deu origem a uma nova etapa política do liberalismo: a Regeneração. Tratou-se de um movimento simultaneamente político e social, que pretendeu conciliar as diversas fações do liberalismo e harmonizar os interesses da burguesia com os das camadas rurais. A Carta Constitucional foi revista (o Ato Adicional de 1852 alargava o sufrágio e estabelecia eleições diretas para a Câmara dos Deputados). Assegurou-se o rotativismo partidário e promoveu-se uma série de reformas económicas capazes de impulsionar o país. A Regeneração foi o nome português do capitalismo.

O Fontismo: Desenvolvimento de Transportes e Comunicações

A

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Globalização e Guerra Fria: Conceitos e Eventos

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Globalização

O processo de globalização traduz-se na difusão a todo o planeta de modelos económicos, políticos e culturais de forte inspiração ocidental, baseados numa economia de mercado e num modelo político e social do tipo liberal. Traduz-se num fluxo de pessoas, bens, capitais, informação e serviços à escala global.

Glocalização

Pensar global, agir local; pensar local, agir global (exemplo: vinho do Porto).

Fatores Impulsionadores da Globalização

  • Desenvolvimento dos transportes;
  • Desenvolvimento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);
  • Desenvolvimento das ETN (Empresas Transnacionais);
  • Formação de organizações económicas regionais (UE, MERCOSUL, NAFTA);
  • Liberalização dos mercados.

Acontecimentos Históricos

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A Política Económica Pombalina: Medidas e Impacto

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Contextualização

Face à nova crise de meados do século XVIII, o Rei D. José I tentou uma estratégia de mudança em relação à política do seu pai (D. João V). O ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) delineou a recuperação económica com base nos pressupostos mercantilistas.

Medidas Económicas (Mercantilistas)

As principais medidas económicas (de tipo mercantilista) que tomou foram:

  1. A concessão de privilégios (subsídios, isenção de impostos) às indústrias existentes;
  2. A criação das manufaturas da Covilhã e de Portalegre para desenvolver a indústria de lanifícios;
  3. A introdução dos têxteis de algodão;
  4. O desenvolvimento da indústria de vidro da Marinha Grande;
  5. O fomento de vários setores da indústria
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h2 Iluminismo: Razão, Revoluções e Teorias do Conhecimento

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Iluminismo: Valorização da Razão

O Iluminismo floresceu na Europa, no século XVIII, em países como Alemanha, França e Inglaterra. Este movimento cultural e intelectual valorizava a razão (ciência) como guia para o homem em sociedade e sua trajetória histórica. O Iluminismo foi crucial para a compreensão de dois movimentos políticos: a Revolução Americana e a Revolução Francesa.

Revolução Francesa e o Século das Luzes

A Revolução Francesa foi influenciada pelo lema iluminista: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Antes da revolução, a sociedade era estratificada, com o Rei Absolutista no topo, seguido pela nobreza e burguesia, e, por último, os servos, que representavam 80% da população francesa. Os servos não tinham... Continue a ler "h2 Iluminismo: Razão, Revoluções e Teorias do Conhecimento" »

Mercantilismo e Ascensão da Economia Britânica (Séculos XVII-XVIII)

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Nos séculos XVII e XVIII, o comércio transoceânico adquiriu uma importância econômica fundamental. Novas rotas e áreas de comércio projetaram os negócios europeus para fora do velho continente, consolidando um sistema econômico que designamos por capitalismo comercial.

Acumular riqueza tornou-se um objetivo dos Estados europeus, que, então, se confrontaram com as grandes despesas criadas pelo absolutismo régio. Os meios para o conseguir foram teorizados pela doutrina mercantilista.

Segundo o Mercantilismo, a riqueza de um Estado contava-se pela quantidade de metal precioso que conseguisse acumular. Canalizar dinheiro para dentro do reino, através de um saldo positivo na balança comercial, tornou-se o foco das práticas mercantilistas.... Continue a ler "Mercantilismo e Ascensão da Economia Britânica (Séculos XVII-XVIII)" »

Mercantilismo: Doutrina Econômica dos Séculos XVI-XVIII

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Princípios Mercantilistas

O mercantilismo foi a doutrina econômica vigente nos séculos XVI, XVII e XVIII. Segundo essa doutrina, a riqueza e o poderio de um país baseavam-se na quantidade de metais preciosos que possuía. Desse princípio fundamental, decorrem os seguintes:

  • Balança comercial positiva ou superavitária;
  • Protecionismo econômico;
  • Fomento da produção industrial;
  • Regulamentação do comércio externo.

O mercantilismo foi aplicado em diversos países europeus nos séculos XVII e XVIII como forma de fortalecer as monarquias e aumentar a riqueza nacional.

Intervenção do Estado

A intervenção do Estado na economia consistia em aumentar a quantidade de dinheiro em circulação no reino. Para atingir esse objetivo, a relação entre... Continue a ler "Mercantilismo: Doutrina Econômica dos Séculos XVI-XVIII" »

República Velha: Fases e Educação

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República Velha

Dividida pelos historiadores em dois períodos:

  1. O primeiro período, chamado de República da Espada, foi dominado pelos setores mobilizados do Exército apoiados pelos republicanos. Foi o período no qual o Brasil foi governado pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto entre os anos de 1889 a 1894. Época caracterizada como uma ditadura militar.
  2. O segundo período ficou conhecido como República Oligárquica, e se estende de 1894 até a Revolução de 1930. Caracterizou-se por dar maior poder para as elites regionais, em especial do Sul e Sudeste do país. As oligarquias dominantes eram as forças políticas republicanas de São Paulo e Minas Gerais, que se revezavam na presidência. Essa hegemonia paulista e mineira
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Iluminismo: A Razão em Busca da Liberdade

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O Iluminismo foi um movimento cultural, filosófico, político e social que colocava a razão como a melhor forma para conquistar emancipação, liberdade e autonomia. Esses ideais e seus pensadores se concentravam na capital francesa. Esse movimento era contrário ao absolutismo presente em toda a Europa. Eles apoiavam a liberdade religiosa e a educação para todos. Foram responsáveis pela criação das enciclopédias, um livro contendo todo tipo de conhecimento existente. Num processo em que a maioria da população buscava forças para se virar contra a forma de governo, o Iluminismo veio como uma luz na mente dos revolucionários.

Principais Pensadores do Iluminismo:

  • John Locke (1632-1704): Para John Locke, o homem adquiria conhecimento
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Revolução Liberal de 1820: Causas, Legislação e Guerra Civil

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Relacionar a conjuntura política, económica e social resultante das Invasões Francesas com a Revolução Liberal de 1820:

As invasões francesas podem ser consideradas como uma causa indireta da Revolução Liberal portuguesa de 1820, na medida em que criaram uma conjuntura propícia à mudança, a vários níveis:

  1. Conjuntura política:
    1. A família real embarcou para o Brasil (1807). Porém, a mudança da Corte para o Brasil, apesar de justificada pela necessidade de preservar a independência de Portugal e de evitar a destruição da dinastia de Bragança, foi entendida, pelos súbditos comuns, como uma verdadeira fuga, contribuindo, assim, para o descrédito da monarquia absoluta.
    2. Na ausência de D. João VI, Portugal ficou sob o domínio do
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História da Grã-Bretanha: Da Roma Antiga à Era Moderna

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A grande ilha que compõe os países Escócia, País de Gales e Inglaterra (e ainda incluindo a Irlanda do Norte) é o que conhecemos como Grã-Bretanha. O nome Bretanha foi dado pelos romanos quando estiveram na ilha entre os anos 43 e 409 d.C.

Quando os romanos se estabeleceram na ilha, chamaram seus habitantes de pretani. Com o uso diário dessa palavra pelos soldados, pretani se tornou britanni. É deste termo – britanni – que o nome britons (bretões, em português) se derivou, sendo usado até os dias de hoje para designar os nativos ou os habitantes da Bretanha (SILVA, 2005, p. 2).

Como nos ensina Silva (2005), os pretani, que atualmente podemos chamar de britânicos, foram constituídos pela composição de vários outros povos indo-... Continue a ler "História da Grã-Bretanha: Da Roma Antiga à Era Moderna" »