Aristóteles, o fim do estado

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Segundo Aristóteles, o fim do estado é a formação moral dos cidadãos. A realização da vida moral – a virtude – tem lugar na cidade e só esta pode garanti-la e fornecer o conjunto de meios necessários a esse fim.- A cidade é uma comunidade política estabelecida em ordem a um bem. Na medida em que todas a comunidades visam o bem e a cidade é a maior de todas as comunidades, então a cidade visará o maior de todos os bens: o soberano ou supremo bem que, para Aristóteles, é a vida boa ou a felicidade.- A cidade visa então o maior bem porque abrange todas as outras comunidades menores.- Para Aristóteles a componente essencial é a família, a segunda é a aldeia e por fim a cidade.- A família está na origem da associação dos homens em grupo que tendem inicialmente a juntar-se para procriar e, posteriormente, para satisfazer as suas necessidades fundamentais. Quando varias famílias se juntam formam as aldeias para satisfazerem carências que as famílias diariamente apresentam. Segundo Aristóteles quando se associam varias aldeias surgem as cidades, fim superior de todos os agrupamentos humanos.- Aristóteles conclui que as cidades existem por natureza porque estas são o melhor e mais completo dos bens. Só nas cidades se atinge o máximo da auto-suficiência o que permite assegurar a vida boa, a felicidade.- Enquanto que as famílias e as aldeias se inspiram no poder paternal as cidades no poder politico.- O poder político advém da palavra, do discurso, da linguagem. O homem é por natureza um animal político, um ser que fala, que consegue distinguir o bem do mal.

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