Avaliação do AVC de Cincinnati e Emergências Respiratórias

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AVC de Cincinnati

Queda facial: Pede-se ao paciente para sorrir ou mostrar os dentes; Debilidade dos braços: Pede-se ao paciente para que feche os olhos e mantenha os braços estendidos por 10 segundos. Fala anormal: Pede-se para paciente dizer uma frase (Ex: O céu é mais azul em Brasília).

Um parâmetro de extrema importância na conduta perante o AVC é a avaliação do estado neurológico.

A anormalidade de 2 parâmetros na escala de AVC de Cincinnati indica uma probabilidade de 72% de ocorrência de um AVC. A anormalidade em 3 parâmetros indica uma probabilidade é de mais de 85%.

Embora a Escala de AVC de Cincinnati tenha sensibilidade alta (grande capacidade de identificar pessoas com AVC), sua especificidade (identificar pessoas que não tenham AVC) é moderada. Por isso, mesmo que o paciente não apresente anormalidade nos parâmetros, a suspeita de AVC não deve ser descartada na presença de outros sinais e sintomas;

Estudos recentes indicam que pacientes com janela (início dos sinais e sintomas) de até 4,5 horas são candidatos para terapia fibrinolítica, desde que observados outros fatores de possível exclusão. Dessa forma, é fundamental que se considere transportar o paciente para um centro de referência neurológica, caso o tempo de janela esteja adequado para essa terapia.

Emergências respiratórias

As doenças respiratórias mais prevalentes: a asma e doenças obstrutiva crônica (DPOC).

Na asma, a inflamação causa estreitamento brônquico e aumento da sensibilidade a alérgeno ou partículas ambientais nocivas. A DPOC é caracterizada predominantemente por enfisema com diminuição do volume expiratório.

Sinais e sintomas: dispneia, taquipneia, uso da musculatura acessória, batimento de asas do nariz, tiragem intercostal e de fúrcula

Outros sinais e sintomas: Sibilância ou roncos; Tosse, produtiva ou não; Intolerância ao esforço; Opressão torácica; Diaforese e Ortopneia.

A dispneia pode ser evidenciada logo na impressão geral.

Em pacientes com DPOC com saturação menor que 90% a oxigenoterapia não deve ultrapassar 1-3 L/min.

Frequência respiratória acima de 30 e abaixo de 6 ventilações por minuto indicam insuficiência respiratória. Nessa situação, indica-se a ventilação assistida.

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