No comodato, exigir-se-á a anuência do cônjuge

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Direito Civil

Joana déu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido, Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.

Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.

a)

Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação pára Joana.
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b)

Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
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c)

Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/v.Gif
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif 24.789 marcáções (65%)

d)

Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
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O policial militar Março Antônio é proprietário de uma casa de praia, localizada no balneário de Guarapari/ES. Por ocasião de seu exercício profissional na cidade de Vitória/ES, a casa de praia foi emprestada ao seu primo Fabiano, que lá reside com sua família há mais de três anos. Ocorre que, por interesse da administração pública, Março Antônio foi removido de ofício pára a cidade de Guarapari/ES. Diante de tal situação, Março Antônio decidiu notificar extrajudicialmente o primo pára que este desocupe a referida casa no prazo improrrogável de 30 dias.

Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta.

a)

O contrato firmado verbalmente entre Março Antônio e Fabiano é o comodato e a fixação do prazo mínimo de 30 dias pára desocupação do imóvel encontra‐se expressa em lei.
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b)

Conforme entendimento pacífico do STJ, a notificação extrajudicial pára desocupação de imóvel dado em comodato verbal por prazo indeterminado é imprescindível pára a reintegração da posse.
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c)

A espécie de empréstimo firmado entre Março Antônio e Fabiano é o mútuo, pois recai sobre bem imóvel inconsumível. Nesta modalidade de contrato, a notificação extrajudicial pára a restituição do bem, por si só, coloca o mutuário em mora e obriga‐o a pagar aluguel da coisa até sua efetiva devolução.
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif5.139 marcáções (10%)

d)

Tratando‐se de contrato firmado verbalmente e por prazo indeterminado, Março Antônio pode colocar fim ao contrato a qualquer momento, sem ter que apresentar motivo, em decorrência da aplicação das regras da chamada denúncia vazia. http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/v.Gif
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif21.094 marcáções (40%)

Maria entregou à sociedade empresária JL Veículos Usados um veículo Vectra, ano 2008, de sua propriedade, pára ser vendido pelo valor de R$ 18.000,00. Restou acordado que o veículo ficaria exposto na loja pelo prazo máximo de 30 dias.

Considerando a hipótese acima e as regras do contrato estimatório, assinale a afirmativa correta.

a)

O veículo pode ser objeto de penhora pelos credores da JL Veículos Usados, mesmo que não pago integralmente o preço.
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b)

A sociedade empresária JL Veículos Usados suportará a perda ou deterioração do veículo, não se eximindo da obrigação de pagar o preço ajustado, ainda que a restituição se impossibilite sem sua culpa. http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/v.Gif
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif 19.049 marcáções (47%)

c)

Ainda que não pago integralmente o preço a Maria, o veículo consignado poderá ser objeto de penhora, caso a sociedade empresária JL Veículos Usados seja acionada judicialmente por seus credores.
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d)

Maria poderá dispor do veículo enquanto perdurar o contrato estimatório, com fundamento na manutenção da reserva do domínio e da posse indireta da coisa.
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Pedro, menor impúbere, e sem o consentimento de seu representante legal, celebrou contrato de mútuo com Marcos, tendo este lhe entregue a quantia de R$400,00, a fim de que pudesse comprar uma bicicleta.

A respeito desse caso, assinale a afirmativa incorreta.

a)

O mútuo poderá ser reavido somente se o representante legal de Pedro ratificar o contrato. http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/v.Gif
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif 27.547 marcáções (49%)

b)

Se o contrato tivesse por fim suprir despesas com a própria manutenção, o mútuo poderia ser reavido, ainda que ausente ao ato o representante legal de Pedro.
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c)

Se Pedro tiver bens obtidos com o seu trabalho, o mútuo poderá ser reavido, ainda que contraído sem o consentimento do seu representante legal.
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d)

O mútuo também poderia ser reavido caso Pedro tivesse obtido o empréstimo maliciosamente.
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Sônia, maior e capaz, decide doar, por instrumento particular, certa quantia em dinheiro em favor se seu sobrinho, Fernando, maior e capaz, caso ele venha a se casar com Leila. Sônia faz constar, ainda, cláusula de irrevogabilidade da doação por eventual ingratidão de seu sobrinho. Fernando, por sua vez, aceita formalmente a doação e, poucos meses depois, casa-se com Leila, conforme estipulado. No dia seguinte ao casamento, ao procurar sua tia pára receber a quantia estabelecida, Fernando deflagra uma discussão com Sônia e lhe dirige grave ofensa física.

A respeito da situação narrada, é correto afirmar que Fernando

a)

não deve receber a quantia em dinheiro, tendo em vista que a doação é nula, pois deveria ter sido realizada por escritura pública.
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b)

deve receber a quantia em dinheiro, em razão de o instrumento de doação prever cláusula de irrevogabilidade por eventual ingratidão.
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c)

não deve receber a quantia em dinheiro, pois dirigiu grave ofensa física à sua tia Sônia.
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d)

deve receber a quantia em dinheiro, em razão de ter se casado com Leila e independentemente de ter dirigido grave ofensa física a Sônia. http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/v.Gif
http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif 27.793 marcáções (41%)


Renato é proprietário de um imóvel e o coloca à venda, atraindo o interesse de Mário. Depois de algumas visitas ao imóvel e conversas sobre o seu valor, Renato e Mário, acompanhados de corretor, realizam negócio por preço certo, que deveria ser pago em três parcelas: a primeira, paga naquele ato a título de sinal e princípió de pagamento, mediante recibo que dava o negócio por concluído de forma irretratável; a segunda deveria ser paga em até trinta dias, contra a exibição das certidões negativas do vendedor; a terceira seria paga na data da lavratura da escritura definitiva, em até noventa dias a contar do fechamento do negócio. Antes do pagamento da segunda parcela, Mário celebra, com terceiros, contratos de promessa de locação do imóvel por temporada, recebendo a metade de cada aluguel antecipadamente. Renato, ao tomar conhecimento de que Mário havia celebrado as promessas de locação por temporada, percebeu que o imóvel possuía esse potencial de exploração. Em virtude disso, Renato arrependeu-se do negócio e, antes do vencimento da segunda parcela do preço, notificou o comprador e o corretor, dando o negócio por desfeito.

Com base na hipótese formulada, assinale a afirmativa correta.

a)

O vendedor perde o sinal pago pára o comprador, porém nada mais lhe pode ser exigido, não sendo devida a comissão do corretor, já que o negócio foi desfeito antes de aperfeiçoar-se.
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b)

O vendedor perde o sinal pago pára o comprador, porém nada mais lhe pode ser exigido pelo comprador. Contudo, é devida a comissão do corretor, não obstante o desfazimento do negócio antes de aperfeiçoar-se.
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c)

O vendedor perde o sinal pago e o comprador pode exigir uma indenização pelos prejuízos a que a desistência déu causa, se o seu valor superar o do sinal dado, não sendo devida a comissão do corretor, já que o negócio foi desfeito antes de aperfeiçoar-se.
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d)

O vendedor perde o sinal pago e o comprador pode exigir uma indenização pelos prejuízos a que a desistência déu causa, se o seu valor superar o do sinal dado, sendo devida a comissão do corretor, não obstante o desfazimento do negócio antes de aperfeiçoar-se.
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http://www.Jurisway.Org.Br/v2/images/azul.Gif 15.073 marcáções (69%)

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