Comportamento Estrutural das Lajes: Funções, Requisitos e Estados Limites

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As lajes recebem as ações verticais, perpendiculares à superfície média, e transmitem-nas para os apoios. Essa situação confere à laje o comportamento de placa. Uma outra função estrutural da laje é o comportamento diafragma horizontal. Esse comportamento pode ser compreendido como a transmissão de ações verticais, tal como carga de parede, e distribuí-la para as vigas (elementos horizontais), proporcionando maior estabilidade estrutural. A transmissão de ações horizontais, tal como o vento, e distribuí-la para as vigas (elementos horizontais), proporcionando maior estabilidade estrutural. A transmissão de ações horizontais, tal como o vento, e distribuí-la para os pilares, proporcionando maior estabilidade estrutural. A transmissão de ações horizontais, tal como carga de parede, e distribuí-la para as vigas, proporcionando maior estabilidade estrutural.

Requisitos: Segurança, utilização, durabilidade, robustez. O cumprimento destes requisitos deve ser satisfeito com níveis apropriados com níveis de fiabilidade. (anos de durabilidade)

Estados Limites: São estados a partir dos quais a estrutura deixa de cumprir um requisito específico (ou critério de projeto), ficando de alguma forma prejudicada no desempenho das funções para que foi construída. Consoante a gravidade desses prejuízos (ou danos), os EL classificam-se em dois grandes grupos: 1 EL últimos: estados associados a danos graves, suscetíveis de comprometer a segurança das pessoas e bens. Estão associados normalmente ao colapso ou a outras formas de ruína estrutural. EL de utilização: Estados associados a danos de menor gravidade, que não comprometem a segurança de pessoas e bens, mas apenas o funcionamento da estrutura, o seu aspeto ou o conforto das pessoas.

SP (situação de projeto) persistentes/transitórias/acidentais/sísmica

O aspeto e as condições de utilização da estrutura podem ser alterados quando a flecha calculada de uma viga, laje ou consola sujeitas a ações quase-permanentes for superior a vão/250. A flecha é calculada em relação aos apoios. Poderá prever-se uma contra flecha para compensar parcial ou totalmente as deformações, mas em geral, qualquer contra flecha não deverá ser superior a vão/250. As flechas suscetíveis de danificar elementos adjacentes à estrutura deverão ser limitadas. Para as flechas que ocorram depois da construção, o limite vão/500 é normalmente adequado para as ações quase-permanentes. Poderão ser adotados outros limites em função da sensibilidade dos elementos adjacentes.

W1+w3 flecha instantânea / w2 flecha a longo prazo (cargas permanentes) / w3 parcela adicional do deslocamento devido às ações variáveis da combinação de ações relevante / w1 parcela inicial do deslocamento devido às ações permanentes da combinação de ações relevante / we contra flecha no elemento estrutural não carregado / wtot deslocamento total (w1+w2+w3) menor que l/250 / wmax deslocamento total deduzido da contra flecha menor que l/250 / w2+w3 flecha ativa menor que l/500

As lajes são elementos planos solicitados perpendicularmente ao seu plano. Enquanto que as vigas são elementos solicitados à flexão que trabalham numa única direção, as lajes são geralmente solicitadas à flexão nas duas direções e são adicionalmente submetidas a esforços de torção. A laje é o elemento estrutural horizontal mais vantajoso (comparado às vigas).

A espessura das lajes depende, em geral, mais das condições de utilização do que das verificações de resistência. Com efeito os problemas de deformação impostos pelos revestimentos frágeis e paredes de enchimento, conduzem a relações espessura/vão em geral incluídas nuns intervalos específicos.

Lajes aligeiradas são constituídas por nervuras dispostas numa só ou em duas direções ortogonais, solidarizadas por uma lajeta, podendo conter blocos de cofragem incorporados entre as nervuras. Estas lajes oferecem a vantagem de um pequeno peso próprio para uma grande espessura. Neste tipo de estruturas, os esforços atuantes são determinados como se tratasse de lajes e os esforços resistentes como se tratasse de um conjunto de vigas em T. Os valores dos esforços e das características físicas e geométricas têm de estar homologados (TABELAS). Tarugos- ligação transversal num conjunto de vigas ou lajes sem armadura de distribuição, se modo a evitar a deformação destas, normalizando as tensões.

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