Comunidades espanholas
Classificado em Filosofia e Ética
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Primeira Falácia: A negação ou a minimização da Pobreza
A falácia exposta traz em seu bojo um importante problema étiço, conduzindo a Políticas absolutamente incapazes de enfrentar as realidades de pobreza. Não só Não dá soluções aós pobres, levando à perpetuação e acentuação de situações de Exclusão humana antiéticas, por meio da minimização e da relativização.
Segunda Falácia: A da paciência
A Falácia da paciência, nega de fato a análise da irreversibilidade dos danos Causados pela pobreza. A falta de alimentação e aspectos básicos, como águá Potável e sistemas de eliminação de dejetos. Leva a políticas sob a ideia de Que essas coisas se consertam mais tarde, não se dá a prioridade que Corresponderia a questões elementares pára a sobrevivência. Essa falácia desconhece O caráter de urgência dessas e de outras carências básicas.
Terceira Falácia: O crescimento econômico basta
A Falácia de que crescimento basta transmite uma visão de que se estaria Avançandó se o Produto Bruto per capita sobe, e que os olhares devem estar Voltados pára ele. Contudo, os dados indicam que o crescimento foi muito Discreto, a desigualdade aumentou significativamente e a pobreza não se Reduziu.
Quarta Falácia: A desigualdade é um fato natural e não cria obstáculos ao desenvolvimento.
A Falácia difundida com respeito à desigualdade choca-se claramente com os dados Da realidade. A desigualdade latino-americano se transformou, no plano Internacional, em um caso quase de laboratório dos impactos regressivos da Desigualdade, não sendo um fato natural próprio do caminho do desenvolvimento, Como pretende a falácia.
Quinta Falácia:
A Desvalorização da política social
A
Metáfora que afirma-se que a política social é atualmente a “assistência
Pública”, que recolhe os mortos e feridos que a política econômica produz
Descreve a situação existente. A falácia examinada cultiva e racionaliza essa
Situação inaceitável. Precisamos de uma política social que potencialize o
Capital humano.
Sexta Falácia: A
Maniqueização do Estado
A
Falácia da maniqueização do Estado leva a consequências muito concretas, ao deslegitimar
Sua ação, deixa aberto o terreno pára sua debilitação indiscriminada, e pára o desaparecimento
Paulatino de políticas públicas firmes em campos cruciais como os do social.
Causando prejuízos irreparáveis a vastas porções de famílias, aumenta a pobreza
E a desigualdade e limita as possibilidades de crescimento sustentado.
Sétima Falácia:
A incredulidade acerca das possibilidades de aporte da sociedade civil
A
Falácia raciocina em termos de uma dualidade básica: Estado versus mercado. Por
Detrás da falácia se encontra uma recusa mais ampla à ideia de que há outros
Capitais a se ter em conta, como o social. Um fechado “reducionismo
Economicista” obstrui o caminho pára ampliar a visão do desenvolvimento e pára
Extrair as consequências em termos de políticas de apoio ao fortalecimento e
Potencialização das capacidades latentes na sociedade civil.
Oitava Falácia:
A participação - sim, mas não
O
Controle social sobre a gestão é grande garantia com relação ao que se perde ao
Impedir essa participação. Por outro lado, o divórcio entre o discurso e a realidade
é claramente percebido pelos pobres, e eles se ressentem disso, estando
Descontentes e frustrados. O “sim, mas não” está baseado em resistências
Profundas a que as comunidades pobres realmente participem, que se disfarçam
Ante sua ilegitimidade conceitual, política e ética.
Nona Falácia: A
Elisão da ética
Há
Uma visível tendência a que a racionalidade técnica, a discussão sobre os meios,
Suprima a discussão sobre os fins. Argumenta-se que é impossível discutir a
ética quando não há recursos, no entanto, mais do que nunca, quando os recursos
São escassos deveria se debater a fundo sobre as prioridades. A discussão sobre
As prioridades finais é a única que garante um uso socialmente racional dos
Recursos.
Décima Falácia:
Não há outra alternativa
A
População latino-americana não aceita a falácia de que não há outras
Alternativas além dessas que conduzem necessariamente a altíssimos custos
Sociais e ao desencanto. Acreditam que é possível crescer com as singularidades
De cada páís e respeitando suas realidades nacionais, com modelos de
Desenvolvimento compartilhado ou integrado, onde se busque harmonizar as metas
Econômicas e sociais.