Cuidados Nutricionais em Doenças Reumáticas

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Cuidado Nutricional em Artrite Reumatoide

• Avaliar o estado nutricional do paciente.

• Se o paciente apresentar desnutrição aumentar em 20 a 30% a estimativa calculada para o gasto metabólico basal.

• Alguns alimentos são descritos como agravantes do quadro de artrite, pois apresentam grandes concentrações de histamina, como carne de porco, tomate, salsicha e espinafre.

• O uso de probióticos como Lactobacillus rhamnosus pode influenciar positivamente no tratamento.

• Manter a ingestão adequada dos micronutrientes: Cálcio, Cobre, Zinco, Ferro, Manganês, Magnésio, Selênio, Vitamina A, C, E, D, B6

• Ofertar calorias, carboidratos, proteínas e lipídios de acordo com a necessidade do paciente.

• Suplementação do ácido graxo ômega 3 → 3,5g/dia.

• Dieta do mediterrâneo → diminuição na atividade inflamatória.

Cuidado Nutricional em Osteoartrite

• Redução de peso, de indivíduos obesos, em cerca de 10% contribui para a melhora dos sintomas e da mecânica articular ao caminhar. Optar por uma dieta hipocalórica.

• A restrição calórica deve ser moderada → alimentação balanceada, privilegiando o consumo de carboidratos integrais, frutas e vegetais.

• Manter a ingestão adequada da vitamina C, D e E. Niacina (B3), Ômega-3,

• Consumo de alimentos ricos em betacaroteno.

• Dieta do mediterrâneo apresenta efeito benéfico.

Cuidado Nutricional em Gota

• Redução de peso, caso o paciente esteja com sobrepeso ou obesidade.

• A ingestão de pelo menos 3L de água/dia → Para a excreção de ácido úrico e diluir a concentração urinária.

• Evitar o consumo excessivo de proteínas de fonte animal.

• Evitar o consumo de bebida alcoólica.

Cuidado Nutricional na Fibromialgia

• O objetivo da conduta nutricional é a adequação do estado nutricional → Redução ou manutenção do peso corporal.

• Vitamina D, • Vitamina B12 • Ômega 3 → o consumo de alimentos que são fonte, porém é possível suplementar.

Conduta Nutricional no Lúpus Eritematoso Sistêmico

• O objetivo da conduta nutricional é a adequação ou a manutenção do bom estado nutricional do paciente, minimizar as complicações causadas pelo tratamento medicamentoso e auxiliar no controle da inflamação.

• Intervenção direcionada para o controle da dislipidemia e à diminuição de massa gorda podem interferir na redução das comorbidades relacionadas ao Lúpus → de DCV.

• Redução da ingestão de gordura saturada e trans.

• Adequar a ingestão de ácidos graxos insaturados, com ênfase no ômega 3 (reduz a inflamação e apresenta proteção cardiovascular).

• Sódio → controlar a ingestão naqueles pacientes que apresentam nefrite lúpica e naqueles que apresentam HAS.

• Nutrientes antioxidantes → β-caroteno, α-tocoferol, ácido ascórbico e selênio.

• Vitamina D → ação imunomoduladora e atua na homeostase do Cálcio. A obtenção dessa vitamina deve ser pelo consumo de alimentos fonte ou pela suplementação. A exposição solar não é aconselhada, devido a fotossensibilidade causada pela doença.

• Cálcio → A ingestão adequada minimiza a perda óssea.

Conduta Nutricional na Esclerodermia

• Se o paciente apresentar disfagia → conduta nutricional para disfagia.

• Se o paciente apresentar xerostomia (boca seca) → conduta nutricional para xerostomia. Consumir alimentos de consistência úmida.

• Se o paciente apresentar refluxo gastroesofágico → conduta nutricional para refluxo.

• Em alguns casos onde há má absorção, é necessária a suplementação de vitaminas e minerais.

• Suplementos calóricos ou a TNE podem ser utilizados para corrigir ou evitar a perda de peso.

• Na presença de diarreia crônica pode ser necessário o uso de TNE e TNP.

Conduta Nutricional na Osteoporose

• O papel da nutrição na osteoporose → Prevenção.

Fatores benéficos: Nutrientes, cálcio, cobre, zinco, flúor, magnésio, fósforo, potássio, vitaminas C, D, K, vitaminas do complexo B, ômega-3, proteínas, componentes bioativos, peptídeos derivados da proteína do leite, fitoestrógenos, oligossacarídeos (especialmente inulina).

Fatores potencialmente deletérios: Excesso de cafeína, álcool, sódio, fósforo, ômega-6; excesso ou deficiência de proteína, vitamina A.

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