Desenvolvimento do Turismo em Portugal: Vulnerabilidades e Estratégias

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Sistema Turístico

Podem ser abertos ou fechados. Fechados não revelam nenhuma ação do exterior, todos os elementos estão ligados e funcionam por um único objetivo e não são influenciadas por condições externas. Não funciona, não desenvolve todas as condições para o seu objetivo final. O sistema de inter-relações do turismo, ou sistema turístico associado a vários contextos e pontos de vista, tais como o económico que apresenta o efeito multiplicador (desenv. Sustentável da economia nacional) onde engloba tudo o que esta a volta do turismo que pode ser suplicado ou triplicado, tais como os locais de alojamento e alimentação por exemplo, o social em que se tem em consideração o impacto da população local, o contexto ambiental (poluição, condições atmosféricas), politico em que definem as regras de funcionamento nomeadamente a importância da paz, o institucional ou jurídico no qual se insere por exemplo a lei do PENT, o ponto de vista cultural em que não faz sentido os museus fecharem ao domingo, ou seja não são flexíveis, o sanitário ou seja, as condições básicas de um destino turístico, o cientifico/educativo em que o desenvolvimento do turismo depende da educação e dos conhecimentos a serem transmitidos, e por ultimo, o contexto tecnológico que se tornou impensável para o desenvolvimento do turismo (e que afetara também os meios de transporte). Associado a este sistema, existem as cidades inteligentes que gerem os destinos a partir de sistemas a afluência de turistas num determinado ponte e com isso aliciam-lhos para outros pontos da cidade. Podemos então dizer que o turismo é um sistema aberto.Analise: zona emissora (procura, instituições -> subsistema -> zona recetora (transp. Alojamento, populações locais)

Vulnerabilidades que sempre estiveram presentes no desenvolvimento do turismo português e apresente o que veio contribuir para contrariar a situação.

As vulnerabilidades do turismo português que sempre estiveram presentes nos seus desenvolvimentos são a concentração das origens, a concentração territorial, a concentração em atrativos e motivações, a dependência de mercados externos e a sazonalidade que corresponde á estagnação ao analisar o ciclo de vida de um destino turístico. Para contrariar a situação criou-se o plano nacional de turismo de 86/89 que atua no ordenamento turístico, de forma a explorar outros destinos e reorganizando a sua oferta nesse sentido; no termalismo – saúde e bem estar uma vez que existe desconcentração territorial pois há muita natureza termal em Portugal mas não e aproveitada; atua na animação de forma a combater a sazonalidade em Portugal, criando mais atrações turísticas que captem o interesse do turista porem a sazonalidade também pode ser combatida através do aumento do estado, do aumento da oferta turística no inverno, aumentando assim a procura turística – na estrutura administrativa do turismo em que devido á desconcentração dos vários objetivos e do funcionamento da própria atividade transformou-se numa só : o turismo de Portugal, na formação profissional que vem reforçar a informação e formação no turismo, melhorando também a capital humana. Vem atuar sobre os investimentos, de forma a colocar o estado a investir na promoção da atividade turística que se encontrava estagnada, era necessário renovar a oferta e não apresentar um produto fixo e padronizado. E por ultimo, na promoção, alterando o modelo de distribuição, utilizando a internet como forma diferente de promover.

Ciclo de Vida do Destino Turístico

Destino turístico envolve 4 atores principais: os investidores, a população e trabalhadores, fornecedores e os visitantes. Todos são responsáveis por tornar o destino ideal para investir, morar, trabalhar, fazer parceiros, visitar.

O destino, durante a evolução, passa por diversas fases dentro do seu ciclo de vida, no final alguns podem-se estagnar no mercado e ate deixar de existir e outro se reinventarem. Dentro deste contexto o modelo de ciclo de vida destino turístico de butter, propõe uma analise do destine de 6 fases: descobrimento, lançamento, desenvolvimento, consolidação, maturidade, saturação, relançamento ou declino.

A 1 fase é a do descobrimento, quando o destino começa a receber alguns turistas: os preços são baixos, há pouca concorrência e baixa confiança por parte do mercado. Ela pode ser planeada ou espontânea, quando os turistas descobrem um novo destino/atração.

Na 2 fase , lançamento, o numero de turistas passa a ser maior e a atingir uma certa regularidade, fazendo com que haja um envolvimento da comunidade com o turismo e a criação de acomodações. O destino é divulgado.

Na 3 fase do descendimento, vemos um mercado turístico mais estruturado, o nº de habitantes passa a ser igual ou superior que a pop local, o mercado hoteleiro ganha investidores externos e ate internacionais, as atrações começam a ser comercializadas. Forte investimento em divulgação e marketing e turístico.

Na 4 fase, consolidação, a principal atividade económica do destino vem do turismo, a concorrência é alta e os preços competitivos. A pop. Pode se tornar contra a atividade devido as privações/restrições no sei quotidiano dentro da cidade. Novos esforços, para que o turista fique por mais dias ou volte mais vezes.

Na fase 5 maturidade, a marca do destino passa de moda, seus atrativos se tornam ultrapassados e a margem de lucro decresce. A sua capacidade turística foi atingida e começam a aparecer os problemas ambientais, socioeconómicos da atividade.

A partir dai o destino turístico tem 2 opções: se relançar ou começar o declino. No declino a infraestrutura degrada-se, há saída de investidores e o crescimento e negativo ou nulo, fazendo ate com que o destino deixe de ser turístico. Mas se o destino quiser se relançar, precisara de uma mudança total: uma nova atração feita pelo Homem ou explorar áreas naturais ainda não atingidas pelo turismo. O ideal para o destino é que ele permaneça entre a fase consolidação e maturidade, estando em constante inovação. Por outro lado, existem destinos que não querem mais turistas. A solução para não se tornar um destino ultrapassado, e a constante inovação.

Entidades Regionais de Turismo - Organizações (públicos)

As entidades regionais de turismo (ERT) são responsáveis pelo desenvolvimento turístico regional, alinhando com as diretrizes nacionais para a área do turismo.

- turismo do Porto e Norte de Portugal (V. Castelo)

- turismo do Centro de Portugal (Aveiro)

- Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa-Turismo do Alentejo e do Ribatejo (Beja)-Região de Turismo do Algarve (Faro)- Secretarias Regionais dos Açores e Madeira. -Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura da Madeira-Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo dos Açores

Millennials e o TurismoOs millennials adoram viajar, gastam uma boa parte do seu dinheiro em viagens. A empresa de turismo tem procurado identificar exatamente que esta geração quer quando vai de férias, ajustando as suas ofertas á procura crescente de destinos pouco habituais. Há uma tendência para destinos de aventura. O trekking em montanha bastante procurado por esta geração, seguidos de passeios em barcos a vela, ilhas distantes, viagens relacionadas com a música e novidades gastronómicas. Viagens sustentáveis, safaris da vida selvagem, escapadelas na primavera e excursões rápidas. E muitas são os que têm visto no trabalho voluntário uma oportunidade para conhecer diferentes países e culturas. Por um lado, esperam que os operadores turísticos lhes ofereçam experiências personalizadas. Por outro lado, esperam que os operadores turísticos lhes ofereçam experiências personalizadas. Por outro as redes sociais têm uma grande influência na escolha do destino de férias. O Instagram influencia 60% dos millennials, também são influenciados pelo que leem nos blogs e fóruns de viagem, nos sites especializados do setor e nas páginas de agências de viagens e companhias aéreas. É a geração seduzida pelas imagens que entram pelos olhos a dentro através da web.A autenticidade e de facto importante, de acordo com um estudo, os millennials valorizam mais a autenticidade do que o capital social. A maioria prefere viver experiências únicas e autênticas. E gostam bastante de por fotos nas redes sociais e que sejam comentadas.

Os millennials tem aversão ao risco, ou seja preferem experiências de viagem verificadas por fontes de confiança, do que serem os primeiros a experimentar algo novo ou do qual não tem referências. Quase metados do Millennials tem medo de viajar sozinho, e quase 60% estão preocupados com a sua segurança no estrangeiro.

Smart Cities

Cidades onde são aplicados os usos intensivos das TIC para resolver problemas urbanos como; alterações climáticas, as desigualdades sociais e a exclusão social. São cidades que se gerem a elas próprias. Assenta numa boa execução de seis pilares: economia inteligente, mobilidade inteligente, ambiente inteligente, pessoas inteligentes, modo de vida inteligente, governança inteligente.

Destinos turísticos inteligentes provem da capacidade de cada destino de causar interações com os visitantes através de três pilares básicos: governança tecnologia e desenvolvimentos sustentável. Ex.: empresas/aplicações para afastar os fluxos turísticos por exemplo nos museus quando estão filas de 1 hora.

Estratégia do Turismo 2027

Afirma o turismo co um HUB para desenvolvimento económico, social e ambiental em todo o território.

Posicionando Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos do mundo.

A Estratégia Nacional para o Turismo 2027 pretende assegurar que mais de 90% das empresas do turismo adotam medidas de utilização eficiente de energia e da água e desenvolvem ações de gestão ambiental e dos resíduos

Desafios: 1. Pessoas – promover o emprego, a qualificação e valorização das pessoas e o aumento dos rendimentos dos profissionais do turismo 2. Coesão – mitigar as assimetrias regionais 3. Crescer em valor – crescer mais do que a concorrência em receitas turísticas 4. Sazonalidade – reduzir a sazonalidade 5. Acessibilidade – reforçar a acessibilidade ao destino Portugal e promover a mobilidade dentro do território 6. Procura – conhecer os mercados e adaptar as estratégias públicas e empresariais às tendências e alterações da procura 7. Inovação – estimular a inovação e o empreendedorismo 8. Sustentabilidade – assegurar a conservação e a valorização económica sustentável do património cultural e natural 9. Simplificação – simplificar a legislação e tornar mais ágil a administração 10. Investimento – garantir recursos financeiros e assegurar a sua adequada aplicação (fundos comunitários e outros financiamentos).

Eixos estratégicos e linhas de atuação

* Estratégia conjunta e de médio prazo* Compromisso estável * Assumir prioridades * Foco na sustentabilidade * Mobilizar recursos

Valorizar o território * Valorizar o Património Histórico-cultural * Qualificar e preservar a orla costeira e afirmar o Turismo na economia do mar * Potenciar o Património Natural e Rural e dinamizar turisticamente as áreas protegidas * Promover a regeneração urbana das cidades e regiões * Criar conteúdos que respondam à procura a melhorem a experiência turística

Impulsionar a economia * Capitalizar as empresas * Reduzir os custos de contexto * Simplificar e desburocratizar * Atrair e apoiar o investimento gerador de riqueza e emprego qualificado * Estimular a economia circular no turismo * Promover a igualdade de oportunidades e a coesão social * Afirmar Portugal como um polo de referência internacional no empreendedorismo e na tecnologia web

Potenciar o conhecimento * Valorizar os profissionais da atividade turística * Promover a formação profissional em turismo * Aprofundar a I&D e assegurar a transferência de conhecimento do ensino superior para as empresas * Difundir o conhecimento para os agentes do turismo * Capacitar empresários e gestores

Gerar conetividade * Captar e reforçar rotas aéreas * Melhorar os sistemas de mobilidade rodo-ferroviária e de navegabilidade * Afirmar Portugal como um smart destination * Posicionar Portugal como o HUB europeu para os países da América do Norte e Sul e como homeportde cruzeiros * Promover o trabalho em rede entre os vários agentes da cadeia de valor do turismo

Projetar Portugal * Reforçar a internacionalização de Portugal enquanto destino turístico * Dinamizar o turismo interno * Posicionar Portugal como um destino de grandes congressos e eventos corporativos internacionais * Dinamizar ofertas turísticas que respondam à procura e incorporem inovação e autenticidade * Afirmar Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional

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